From Indigenous Peoples in Brazil
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Erci critica prazo dado pelo STF para desocupação da Raposa
26/03/2009
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=58755
O deputado Erci de Moraes fez pronunciamento na manhã desta quinta-feira (26) na tribuna da Assembléia Legislativa criticando a decisão dos ministros Tarso Genro, da Justiça, e Ayres Brito, do STF, que determinaram a desocupação da Raposa Serra do Sol pelos não-índios e fazendeiros num prazo de 30 dias.
Para o parlamentar, a determinação dos ministros é uma insensatez que pode resultar em mais conflitos, uma vez que os produtores de arroz levaram uma vida inteira para construir o patrimônio - benfeitorias e maquinários - existente em suas fazendas.
"A decisão tomadas pelos ministros Genro e Ayres Brito se mostra estapafúrdia. Aliás, me causa estranheza o ministro dizer que entende de colheita e que o governo é quem vai colher o arroz plantado nas fazendas localizadas na Raposa Serra do Sol", registrou.
Erci de Moraes salientou que para colher uma grande quantidade de arroz como a existente na região se faz necessária toda uma preparação. "Logo, decidir pela retirada dos fazendeiros num prazo insuficiente de 30 dias é uma insensatez sem tamanho", criticou.
"Queira Deus que não aconteça uma tragédia durante essa retirada", disse o deputado, ao lembrar momentos históricos do país que marcaram a luta pela conquista de territórios e posse da terra, como a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
O deputado sugeriu ainda que, mesmo com a definição do STF pela demarcação contínua da Raposa Serra do Sol, a Assembléia Legislativa continue fazendo a sua parte, promovendo o debate em torno da questão para não passar por omissa.
A fala de Erci de Moraes recebeu apartes dos deputados Leonídio Laia (PRTB), Mecias de Jesus (PR), Marília Pinto (PSDB) e José Reinaldo, que também questionaram a decisão do ministro Ayres Brito.
Para o parlamentar, a determinação dos ministros é uma insensatez que pode resultar em mais conflitos, uma vez que os produtores de arroz levaram uma vida inteira para construir o patrimônio - benfeitorias e maquinários - existente em suas fazendas.
"A decisão tomadas pelos ministros Genro e Ayres Brito se mostra estapafúrdia. Aliás, me causa estranheza o ministro dizer que entende de colheita e que o governo é quem vai colher o arroz plantado nas fazendas localizadas na Raposa Serra do Sol", registrou.
Erci de Moraes salientou que para colher uma grande quantidade de arroz como a existente na região se faz necessária toda uma preparação. "Logo, decidir pela retirada dos fazendeiros num prazo insuficiente de 30 dias é uma insensatez sem tamanho", criticou.
"Queira Deus que não aconteça uma tragédia durante essa retirada", disse o deputado, ao lembrar momentos históricos do país que marcaram a luta pela conquista de territórios e posse da terra, como a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
O deputado sugeriu ainda que, mesmo com a definição do STF pela demarcação contínua da Raposa Serra do Sol, a Assembléia Legislativa continue fazendo a sua parte, promovendo o debate em torno da questão para não passar por omissa.
A fala de Erci de Moraes recebeu apartes dos deputados Leonídio Laia (PRTB), Mecias de Jesus (PR), Marília Pinto (PSDB) e José Reinaldo, que também questionaram a decisão do ministro Ayres Brito.
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