From Indigenous Peoples in Brazil
News
Medo de madeireiros
04/04/2009
Fonte: CB, Brasil, p. 12
Medo de madeireiros
A atuação de madeireiros ilegais em território peruano não afeta apenas os índios daquele país, mas também está causando prejuízos ao meio ambiente e à população do lado brasileiro. Investigações da Polícia Federal indicam que as derrubadas também ocorreram na Terra Indígena Ashaninka, próximo à área sob proteção. A devastação era promovida por empresas estrangeiras sediadas no Departamento de Pucallpa. Diversas toras descem constantemente os rios da região, com materiais usados pelos trabalhadores, como galões de óleo combustível e comestível, detergentes e até pequenos barcos.
A criação da Frente de Proteção Etnoambiental Rio Envira foi justamente para evitar o contato de branco com índios, principalmente madeireiros. Há alguns anos, os confrontos entre os dois lados eram frequentes, o que ocasionou várias mortes.
Com medo, os isolados atacam os trabalhadores da Frente ou quem se aproxima. Em 2007, houve cinco casos, sendo dois a flechadas e três a tiros. As armas de fogo são conseguidas dos brancos, depois dos confrontos. Porém, os índios ainda têm dificuldade em municiá-las. No ano passado, foram registrados quatro ataques. Segundo José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, os povos que chegaram do Peru podem estar confundindo o pessoal da Frente com madeireiros. (EL)
CB, 04/04/2009, Brasil, p. 12
A atuação de madeireiros ilegais em território peruano não afeta apenas os índios daquele país, mas também está causando prejuízos ao meio ambiente e à população do lado brasileiro. Investigações da Polícia Federal indicam que as derrubadas também ocorreram na Terra Indígena Ashaninka, próximo à área sob proteção. A devastação era promovida por empresas estrangeiras sediadas no Departamento de Pucallpa. Diversas toras descem constantemente os rios da região, com materiais usados pelos trabalhadores, como galões de óleo combustível e comestível, detergentes e até pequenos barcos.
A criação da Frente de Proteção Etnoambiental Rio Envira foi justamente para evitar o contato de branco com índios, principalmente madeireiros. Há alguns anos, os confrontos entre os dois lados eram frequentes, o que ocasionou várias mortes.
Com medo, os isolados atacam os trabalhadores da Frente ou quem se aproxima. Em 2007, houve cinco casos, sendo dois a flechadas e três a tiros. As armas de fogo são conseguidas dos brancos, depois dos confrontos. Porém, os índios ainda têm dificuldade em municiá-las. No ano passado, foram registrados quatro ataques. Segundo José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, os povos que chegaram do Peru podem estar confundindo o pessoal da Frente com madeireiros. (EL)
CB, 04/04/2009, Brasil, p. 12
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