From Indigenous Peoples in Brazil
News
Temática indígena não é bem explorada nas escolas
02/06/2009
Autor: Nina Neves
Fonte: A Tarde on line - http://www.atarde.com.br/
A lei 11.645 regulamenta o ensino de história e cultura africana e indígena, mas porque se fala menos dos índios nas escolas?
Ãpohá Pataxó hã hã hãe, 27, estudante de direito da UFBA, acredita que "a mobilização indígena não ganhou notoriedade na sociedade como um todo. As políticas públicas do estado não dão atenção a isso, mas o movimento indígena também tem deixado a desejar".
Ele conta que movimento tem se focado mais na questão da luta pela terra e as questões educacionais são ainda muito tímidas. Já Patrícia Moraes, também da tribo Pataxó Hã hã hãe, acredita que o movimento indígena não tem visibilidade por não ser de interesse da elite brasileira e completa: "a lei 11.645 é apenas uma reparação da 10.639. É bom pensar que antes dos africanos nós, indígenas, já havíamos sido escravizados no nosso próprio país".
Patrícia lembra que os educadores têm que estar preparados para não aprofundar o preconceito com uma visão folclórica. Ãpohá, que chegou a ensinar na escola da aldeia, acredita que falar da cultura indígena é importante para a quebra de paradigmas e preconceitos. "É preciso que se insira a atualidade, que se tenha o compromisso de buscar a realidade, compreender as mudanças que aconteceram. O ensino tem poder de quebrar estereótipos", conclui.
Ãpohá Pataxó hã hã hãe, 27, estudante de direito da UFBA, acredita que "a mobilização indígena não ganhou notoriedade na sociedade como um todo. As políticas públicas do estado não dão atenção a isso, mas o movimento indígena também tem deixado a desejar".
Ele conta que movimento tem se focado mais na questão da luta pela terra e as questões educacionais são ainda muito tímidas. Já Patrícia Moraes, também da tribo Pataxó Hã hã hãe, acredita que o movimento indígena não tem visibilidade por não ser de interesse da elite brasileira e completa: "a lei 11.645 é apenas uma reparação da 10.639. É bom pensar que antes dos africanos nós, indígenas, já havíamos sido escravizados no nosso próprio país".
Patrícia lembra que os educadores têm que estar preparados para não aprofundar o preconceito com uma visão folclórica. Ãpohá, que chegou a ensinar na escola da aldeia, acredita que falar da cultura indígena é importante para a quebra de paradigmas e preconceitos. "É preciso que se insira a atualidade, que se tenha o compromisso de buscar a realidade, compreender as mudanças que aconteceram. O ensino tem poder de quebrar estereótipos", conclui.
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