From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios Guarani ganham terra e apoio para plantar milho, feijão e criar gado
29/01/2003
Autor: ÂNGELA BASTOS
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Vem da aldeia Guarani localizada no município de Imaruí, no sul do Estado, o exemplo de que índios podem se tornar auto-sustentáveis. Lavouras de milho, feijão, mandioca, tomate, repolho e salsa abastecem as nove famílias que vivem no local. O cacique Augusto da Silva, 60 anos, planeja aumentar o número de cabeças de gado, criar porcos, galinhas e peixes.
O trabalho resulta de um programa do Projeto Rondon em parceria com a Epagri, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário de Santa Catarina (Cidasc) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os índios são assessorados por agrônomos e técnicos e as sementes vêm de doações. A Funasa oferece ervas medicinais.
No primeiro momento, explica o cacique, a produção está destinada ao consumo da comunidade. "Mais tarde vamos vender", comemora. Além do mel - que está na época da colheita -, os planos se voltam para a construção de um galpão para o milho e a limpeza do açude. No local existe uma nascente, mas o lago se encontra coberto pela vegetação.
Os Guarani foram transferidos de Palhoça através de uma medida compensatória por causa da construção do gasoduto Bolívia-Brasil. Eles estão instalados na Cachoeira dos Inácios, a 12 quilômetros da SC-437. Os 70 hectares foram comprados pela Petrobras por R$ 100 mil. Antes as famílias viviam nos morros Massiambu e dos Cavalos. Desde que chegaram, em novembro de 1999, houve melhorias. Foi construída uma escola e o posto de saúde. Todas as casas têm banheiro.
Às quartas-feiras, uma médica vai até a aldeia atender as crianças. No dia 16, uma boa notícia: ninguém precisou de atendimento. "Deve ser por causa da alimentação", avalia Silva. "No começo, quando chegamos aqui, tinha criança com dor de barriga e diarréia", conta.
Silva é um dos três aposentados que vivem na aldeia. Com o dinheiro sustenta a família, agora mais 'folgado' por causa da plantação. José Paulo de Brito e João Afonso Zanine Neto são engenheiros agrônomos aposentados e, como funcionários do Projeto Rondon, dão assessoria na aldeia Tekoa Marankatu (Terra da Tranqüilidade).
O trabalho resulta de um programa do Projeto Rondon em parceria com a Epagri, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário de Santa Catarina (Cidasc) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os índios são assessorados por agrônomos e técnicos e as sementes vêm de doações. A Funasa oferece ervas medicinais.
No primeiro momento, explica o cacique, a produção está destinada ao consumo da comunidade. "Mais tarde vamos vender", comemora. Além do mel - que está na época da colheita -, os planos se voltam para a construção de um galpão para o milho e a limpeza do açude. No local existe uma nascente, mas o lago se encontra coberto pela vegetação.
Os Guarani foram transferidos de Palhoça através de uma medida compensatória por causa da construção do gasoduto Bolívia-Brasil. Eles estão instalados na Cachoeira dos Inácios, a 12 quilômetros da SC-437. Os 70 hectares foram comprados pela Petrobras por R$ 100 mil. Antes as famílias viviam nos morros Massiambu e dos Cavalos. Desde que chegaram, em novembro de 1999, houve melhorias. Foi construída uma escola e o posto de saúde. Todas as casas têm banheiro.
Às quartas-feiras, uma médica vai até a aldeia atender as crianças. No dia 16, uma boa notícia: ninguém precisou de atendimento. "Deve ser por causa da alimentação", avalia Silva. "No começo, quando chegamos aqui, tinha criança com dor de barriga e diarréia", conta.
Silva é um dos três aposentados que vivem na aldeia. Com o dinheiro sustenta a família, agora mais 'folgado' por causa da plantação. José Paulo de Brito e João Afonso Zanine Neto são engenheiros agrônomos aposentados e, como funcionários do Projeto Rondon, dão assessoria na aldeia Tekoa Marankatu (Terra da Tranqüilidade).
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source