From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios do Kumarumã, no Amapá, recebem água tratada
17/06/2009
Fonte: Home Page da Funasa - http://www.funasa.gov.br/
Os indígenas da etnia Galibi Marworno, residentes na aldeia Kumarumã, município de Oiapoque, agora já dispõem de água tratada para consumo. O sistema isolado de abastecimento de água da aldeia foi inaugurado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no sábado (13), com a presença de autoridades e diretores da Fundação.
O cacique Paulo Silva, do Kumarumã, comemorou a concretização de uma antiga reivindicação da comunidade e o fato de sua aldeia, que possui uma população estimada em mais de 2 mil índios - a maior do estado do Amapá - passar a ser assistida com água tratada e encanada. "Melhorou muito a vida de todos aqui", festejou o líder.
O sistema é constituído por uma caixa d'água com capacidade para 100 mil litros com captação de um poço amazonas, conforme decisão da comunidade local. O engenheiro João Paulo Bentes, chefe da Divisão de Engenharia e Saúde Pública (Diesp) da Coordenação Regional da Funasa no Amapá (Core/Ap), explicou que o custo da obra foi de R$ 900 mil e a demora na conclusão se deveu à dificuldade de acesso à aldeia, que só pode ser feito por via fluvial ou aérea. "Esse foi o maior entrave. Mas foi superado com a aquisição de uma balsa para transportar material e equipamentos pelo oceano Atlântico até o Kumarumã", explicou o engenheiro.
Faustino Lins Filho, diretor-executivo da Funasa, que na ocasião representou o presidente, disse que a inauguração desse sistema, no extremo norte, próximo ao Cabo Orange, era mais que uma superação; representava uma demonstração do esforço dos servidores da instituição para atender aos povos indígenas. Segundo ele, isso não acontece só na região norte, "porque a Funasa é a única instituição que está presente em todos os cantos do país".
Para o diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai), Wanderley Guenka, a obra significa o esforço para colocar em prática a missão institucional da Funasa. Guenka explicou às lideranças indígenas do Oiapoque que não é fácil essa missão, considerando que, atualmente, existem cerca de 500 mil indígenas no Brasil.
A Core/AP pretende entregar, até o final do ano, 11 sistemas de abastecimento de água em terras indígenas. Além do Kumarumã, as aldeias Aruatu e Ahumã, em Oiapoque, receberam o benefício, que somados aos dois sistemas entregues aos índios wajãpis, no final do mês passado, totalizam cinco sistemas que estão em funcionamento melhorando a qualidade de vida das populações indígenas do Amapá.
A inauguração foi conduzida pelo coordenador substituto da Core/AP, Carlos Henrique Cavalcante, e contou com as presenças do senador Gilvam Borges (PMDB/AP); do procurador da Funasa, William de Faria; do secretário João Neves, da Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi); da diretora presidente da Politec, Eliete Borges; e das lideranças indígenas.
O cacique Paulo Silva, do Kumarumã, comemorou a concretização de uma antiga reivindicação da comunidade e o fato de sua aldeia, que possui uma população estimada em mais de 2 mil índios - a maior do estado do Amapá - passar a ser assistida com água tratada e encanada. "Melhorou muito a vida de todos aqui", festejou o líder.
O sistema é constituído por uma caixa d'água com capacidade para 100 mil litros com captação de um poço amazonas, conforme decisão da comunidade local. O engenheiro João Paulo Bentes, chefe da Divisão de Engenharia e Saúde Pública (Diesp) da Coordenação Regional da Funasa no Amapá (Core/Ap), explicou que o custo da obra foi de R$ 900 mil e a demora na conclusão se deveu à dificuldade de acesso à aldeia, que só pode ser feito por via fluvial ou aérea. "Esse foi o maior entrave. Mas foi superado com a aquisição de uma balsa para transportar material e equipamentos pelo oceano Atlântico até o Kumarumã", explicou o engenheiro.
Faustino Lins Filho, diretor-executivo da Funasa, que na ocasião representou o presidente, disse que a inauguração desse sistema, no extremo norte, próximo ao Cabo Orange, era mais que uma superação; representava uma demonstração do esforço dos servidores da instituição para atender aos povos indígenas. Segundo ele, isso não acontece só na região norte, "porque a Funasa é a única instituição que está presente em todos os cantos do país".
Para o diretor do Departamento de Saúde Indígena (Desai), Wanderley Guenka, a obra significa o esforço para colocar em prática a missão institucional da Funasa. Guenka explicou às lideranças indígenas do Oiapoque que não é fácil essa missão, considerando que, atualmente, existem cerca de 500 mil indígenas no Brasil.
A Core/AP pretende entregar, até o final do ano, 11 sistemas de abastecimento de água em terras indígenas. Além do Kumarumã, as aldeias Aruatu e Ahumã, em Oiapoque, receberam o benefício, que somados aos dois sistemas entregues aos índios wajãpis, no final do mês passado, totalizam cinco sistemas que estão em funcionamento melhorando a qualidade de vida das populações indígenas do Amapá.
A inauguração foi conduzida pelo coordenador substituto da Core/AP, Carlos Henrique Cavalcante, e contou com as presenças do senador Gilvam Borges (PMDB/AP); do procurador da Funasa, William de Faria; do secretário João Neves, da Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi); da diretora presidente da Politec, Eliete Borges; e das lideranças indígenas.
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