From Indigenous Peoples in Brazil
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Estudantes indígenas de MT visitam biblioteca em Brasília
11/02/2003
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
Ao terminar a quarta etapa do curso do terceiro grau indígena da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), três estudantes do curso de licenciatura indígena viajaram a Brasília para buscar mais informações sobre os seus povos - Tapeba e Wassu-Cocal - na biblioteca da sede da Funai.
Os estudantes voltaram satisfeitos com o tema da recente etapa, o Cotidiano, que aprofundou as discussões sobre a política e legislação indigenista, política lingüística, pluralismo e direitos indígenas. O curso superior indígena foi criado em julho de 2001 e formará a primeira turma em 2005.
Graciana Trajano Nascimento, da etnia Tapeba, professora indígena da Escola Diferenciada da Capoeira, se entusiasmou mais com o debate sobre política lingüística. "Achei muito bom, pois nós, povos do Ceará, não temos mais a nossa língua viva, mas tivemos a oportunidade de mostrar que temos nossa cultura própria e que para ser índio não é obrigado a falar a língua. Temos nossa cultura, nossa dança, nossa religião, nosso artesanato e nossos conhecimentos, passados pelos nossos pais e avós", explicou Graciana Tapeba, que já escolheu sua especialização em Ciências Sociais.
O Curso da Unemat, primeiro vestibular indígena do país, ofereceu 180 vagas para os professores indígenas do Mato Grosso e 20 para candidatos de outros estados. Do nordeste, foram aprovados três da Bahia, um de Alagoas, dois do Ceará e um da Paraíba.
Gleidson Artur do Vale Freitas, é Wassu Cocal e lembrou que universidade indígena permite a melhor formação dos professores indígenas, garantindo um ensino de qualidade nas escola indígenas. "Antes dávamos aula conforme modelo geral da Secretaria de Educação (Seduc). Seguíamos as determinações do ensino tradicional.
Hoje, estamos podendo oferecer um ensino diferenciado de melhor qualidade e que pode vislumbrar o segundo grau indígena, que só existe no Plano Nacional de Educação, mas ainda é uma raridade nas escolas indígenas, em sua maioria de primeira a quarta série" disse o professor cursista da Unemat.
O outro cursista da Unemat que está fazendo pesquisa na biblioteca da Funai, Fancisco Tapeba, é professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Diferenciada Tapeba da aldeia Trilho e escolheu sua especialização em Ciências da Matemática e da Natureza.
Os estudantes voltaram satisfeitos com o tema da recente etapa, o Cotidiano, que aprofundou as discussões sobre a política e legislação indigenista, política lingüística, pluralismo e direitos indígenas. O curso superior indígena foi criado em julho de 2001 e formará a primeira turma em 2005.
Graciana Trajano Nascimento, da etnia Tapeba, professora indígena da Escola Diferenciada da Capoeira, se entusiasmou mais com o debate sobre política lingüística. "Achei muito bom, pois nós, povos do Ceará, não temos mais a nossa língua viva, mas tivemos a oportunidade de mostrar que temos nossa cultura própria e que para ser índio não é obrigado a falar a língua. Temos nossa cultura, nossa dança, nossa religião, nosso artesanato e nossos conhecimentos, passados pelos nossos pais e avós", explicou Graciana Tapeba, que já escolheu sua especialização em Ciências Sociais.
O Curso da Unemat, primeiro vestibular indígena do país, ofereceu 180 vagas para os professores indígenas do Mato Grosso e 20 para candidatos de outros estados. Do nordeste, foram aprovados três da Bahia, um de Alagoas, dois do Ceará e um da Paraíba.
Gleidson Artur do Vale Freitas, é Wassu Cocal e lembrou que universidade indígena permite a melhor formação dos professores indígenas, garantindo um ensino de qualidade nas escola indígenas. "Antes dávamos aula conforme modelo geral da Secretaria de Educação (Seduc). Seguíamos as determinações do ensino tradicional.
Hoje, estamos podendo oferecer um ensino diferenciado de melhor qualidade e que pode vislumbrar o segundo grau indígena, que só existe no Plano Nacional de Educação, mas ainda é uma raridade nas escolas indígenas, em sua maioria de primeira a quarta série" disse o professor cursista da Unemat.
O outro cursista da Unemat que está fazendo pesquisa na biblioteca da Funai, Fancisco Tapeba, é professor da Escola de Ensino Fundamental e Médio Diferenciada Tapeba da aldeia Trilho e escolheu sua especialização em Ciências da Matemática e da Natureza.
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