From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios que fizeram reféns exigiam mudança na Funasa
11/09/2009
Autor: Aline dos Santos
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=265961
Os índios terenas que fizeram uma equipe da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) refém, ontem, exigiam a substituição do chefe do pólo base da fundação em Sidrolândia, Roberto Silva.
A equipe da Funasa - formada pelo motorista Ozéia Bezerra Lins, as dentistas Luana Gonçalves e Fabiana Freitas, o médico Zelik Trajeb (chefe da equipe multidisciplinar de saúde nas aldeias) e Fernando de Souza (coordenador do Conselho Distrital Indígena) - foi feita refém às 9h30 da manhã.
As dentistas foram ao local para trabalhar, já o médico e Souza foram convocados para uma reunião. Na aldeia Córrego do Meio, a equipe foi mantida em cárcere privado.
De acordo com o relato dos reféns repassados à Funasa, a ação foi realizada por nove pessoas: um funcionário da Funasa, identificado apenas como Josias; os indígenas Giovani, Toniel e Elizur (todos da aldeia Córrego do Meio); os caciques Argeu e Jonas, da aldeia Lago Azul; além de Ezédio, Vanderli e o cacique Rodrigues, da aldeia Buriti.
Com temor de que os policiais fossem até as aldeias, que ficam próximas, os indígenas faziam com que os reféns se deslocassem de uma aldeia para outra. A negociação foi feita por meio de telefone celular, tanto dos reféns quanto dos indígenas. A PF (Polícia Federal) montou uma base de negociação em Sidrolândia.
Conforme a Funasa, os homens foram obrigados a tirar a camisa e os sapatos. As mulheres foram libertadas às 18h. Já os outros reféns foram liberados 18 horas depois, por volta das 4h desta sexta-feira. Os reféns prestaram depoimento à PF. De acordo com a polícia, os indígenas vão responder por cárcere privado. Ninguém foi preso.
A equipe da Funasa - formada pelo motorista Ozéia Bezerra Lins, as dentistas Luana Gonçalves e Fabiana Freitas, o médico Zelik Trajeb (chefe da equipe multidisciplinar de saúde nas aldeias) e Fernando de Souza (coordenador do Conselho Distrital Indígena) - foi feita refém às 9h30 da manhã.
As dentistas foram ao local para trabalhar, já o médico e Souza foram convocados para uma reunião. Na aldeia Córrego do Meio, a equipe foi mantida em cárcere privado.
De acordo com o relato dos reféns repassados à Funasa, a ação foi realizada por nove pessoas: um funcionário da Funasa, identificado apenas como Josias; os indígenas Giovani, Toniel e Elizur (todos da aldeia Córrego do Meio); os caciques Argeu e Jonas, da aldeia Lago Azul; além de Ezédio, Vanderli e o cacique Rodrigues, da aldeia Buriti.
Com temor de que os policiais fossem até as aldeias, que ficam próximas, os indígenas faziam com que os reféns se deslocassem de uma aldeia para outra. A negociação foi feita por meio de telefone celular, tanto dos reféns quanto dos indígenas. A PF (Polícia Federal) montou uma base de negociação em Sidrolândia.
Conforme a Funasa, os homens foram obrigados a tirar a camisa e os sapatos. As mulheres foram libertadas às 18h. Já os outros reféns foram liberados 18 horas depois, por volta das 4h desta sexta-feira. Os reféns prestaram depoimento à PF. De acordo com a polícia, os indígenas vão responder por cárcere privado. Ninguém foi preso.
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