From Indigenous Peoples in Brazil
News
Vander cobra apuração de violência contra índios
16/09/2009
Fonte: Pantanal News - http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=35848
O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) considerou ato bárbaro e repugnante as agressões praticadas contra a comunidade indígena da Aldeia Laranjeira Ñanderu, no município de Rio Brilhante, a 250km de Campo Grande (MS). "É de total responsabilidade e obrigação das autoridades elucidar o que aconteceu, identificar e punir os responsáveis. O que aconteceu foi um atentado ignominioso, uma densa mancha que envergonha nosso Estado", afirmou.
Na noite de segunda-feira, 14, pessoas ainda não-identificadas atearam fogo em 35 casas habitadas por índios da nação Guarani-Kaiowá, na Aldeia Laranjeira Ñaderu (que significa, em guarani, "nosso pai" ou "grande espírito"). Suspeita-se que a agressão decorre de um conflito fundiário: a comunidade foi construída em parte de uma fazenda que os indígenas reivindicam como terra de antepassados. Uma ordem judicial havia sido cumprida dias atrás e os índios saíram do lugar, mas deixaram lá alguns animais e pertences.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os agressores queimaram quase tudo. Vander destaca a observação do coordenador regional do Cimi, Egon Heck, para quem "toda a intencionalidade (do ataque) vai no sentido de afastar a comunidade da beira da estrada e vê-los longe de sua terra tradicional". O deputado entende que os atos de violência são injustificáveis e lembra que secularmente os povos indígenas vêm sendo submetidos a esse tipo de discriminação.
"Está sobre nossa sociedade, desde o Descobrimento e principalmente agora, no século 21, o desafio humanista e a responsabilidade histórica de garantir ao índio um olhar político, social e institucional extremamente decisivo para a sobrevivência das etnias que restam. Agressões covardes como a que aconteceu não podem continuar sendo a regra, precisam ser veemente rejeitadas pela sociedade e reprimidas pelos poderes constituídos", concluiu Vander.
Na noite de segunda-feira, 14, pessoas ainda não-identificadas atearam fogo em 35 casas habitadas por índios da nação Guarani-Kaiowá, na Aldeia Laranjeira Ñaderu (que significa, em guarani, "nosso pai" ou "grande espírito"). Suspeita-se que a agressão decorre de um conflito fundiário: a comunidade foi construída em parte de uma fazenda que os indígenas reivindicam como terra de antepassados. Uma ordem judicial havia sido cumprida dias atrás e os índios saíram do lugar, mas deixaram lá alguns animais e pertences.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os agressores queimaram quase tudo. Vander destaca a observação do coordenador regional do Cimi, Egon Heck, para quem "toda a intencionalidade (do ataque) vai no sentido de afastar a comunidade da beira da estrada e vê-los longe de sua terra tradicional". O deputado entende que os atos de violência são injustificáveis e lembra que secularmente os povos indígenas vêm sendo submetidos a esse tipo de discriminação.
"Está sobre nossa sociedade, desde o Descobrimento e principalmente agora, no século 21, o desafio humanista e a responsabilidade histórica de garantir ao índio um olhar político, social e institucional extremamente decisivo para a sobrevivência das etnias que restam. Agressões covardes como a que aconteceu não podem continuar sendo a regra, precisam ser veemente rejeitadas pela sociedade e reprimidas pelos poderes constituídos", concluiu Vander.
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