From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios desocupam 2 fazendas; outra continua invadida
20/10/2009
Autor: Paulo Fernandes
Fonte: Campo Grande News - http://www.campogrande.news.com.br/canais/view/?canal=8&id=270264
Os índios da etnia Terena de oito das nove aldeias de Sidrolândia (68 km de Campo Grande) cumpriram o acordo feito com produtores e deixaram ontem mesmo duas das três fazendas invadidas naquele município e retornaram às aldeias deles. As fazendas desocupadas são 3R e Cambaró.
"Nossas lideranças que ficaram nas aldeias aceitaram o acordo e as duas fazendas foram desocupadas ontem ainda", contou o representante do Conselho Estadual dos Direitos do Indio, Vinício Jorge.
A outra fazenda, Querência São José, continua ocupada. Também da etnia Terena, os índios da aldeia Buriti sede não participaram da negociação na sede da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, e não tem compromisso de deixar a fazenda invadida. Naquela terra, de espólio de Munir Bacha, o clima é de tensão.
Existe especulação de que as duas propriedades desocupadas foram invadidas logo em seguida por índios da aldeia Buriti sede, mas a Famasul não soube afirmar se a informação é verídica.
Neste momento, os índios das aldeias Barrerinha, Oliveira, Olho D'água, Água Azul, Recanto, Córrego do Meio, Lagoinha e Tereré estão com os produtores rurais negociando detalhes sobre a viagem deles amanhã para o TRF 3, em São Paulo (SP).
O acordo inédito inclui que produtores e índios pressionem juntos a Justiça para uma definição rápida sobre os estudos e a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Os índios devem sair de ônibus amanhã rumo a São Paulo.
Apesar de cada parte desejar uma decisão diferente, índios e produtores querem acabar com a indefinição que existe hoje. Cerca de 4.500 índios estão confinados em 2.090 hectares de áreas homologadas em Sidrolândia. Eles reivindicam a demarcação de 17.200 hectares.
"Nossas lideranças que ficaram nas aldeias aceitaram o acordo e as duas fazendas foram desocupadas ontem ainda", contou o representante do Conselho Estadual dos Direitos do Indio, Vinício Jorge.
A outra fazenda, Querência São José, continua ocupada. Também da etnia Terena, os índios da aldeia Buriti sede não participaram da negociação na sede da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, e não tem compromisso de deixar a fazenda invadida. Naquela terra, de espólio de Munir Bacha, o clima é de tensão.
Existe especulação de que as duas propriedades desocupadas foram invadidas logo em seguida por índios da aldeia Buriti sede, mas a Famasul não soube afirmar se a informação é verídica.
Neste momento, os índios das aldeias Barrerinha, Oliveira, Olho D'água, Água Azul, Recanto, Córrego do Meio, Lagoinha e Tereré estão com os produtores rurais negociando detalhes sobre a viagem deles amanhã para o TRF 3, em São Paulo (SP).
O acordo inédito inclui que produtores e índios pressionem juntos a Justiça para uma definição rápida sobre os estudos e a demarcação de terras em Mato Grosso do Sul. Os índios devem sair de ônibus amanhã rumo a São Paulo.
Apesar de cada parte desejar uma decisão diferente, índios e produtores querem acabar com a indefinição que existe hoje. Cerca de 4.500 índios estão confinados em 2.090 hectares de áreas homologadas em Sidrolândia. Eles reivindicam a demarcação de 17.200 hectares.
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