From Indigenous Peoples in Brazil
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Funai apura informação sobre presença de corpos que podem ser de índios desaparecidos
04/11/2009
Autor: Alex Rodrigues
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/11/04/materia.2009-11-04.2352919102/view
Brasília - Agentes da Polícia Federal (PF) e funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) continuam procurando os dois índios que desapareceram na tarde do último sábado (31), durante a ação de desocupação de uma fazenda localizada na cidade de Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai.
Segundo funcionários da Funai, um agente de saúde informou ter avistado dois corpos a cerca de 7 quilômetros da Aldeia Pirajuí, onde vivem os 18 índios que, na quarta-feira (28) passada, ocuparam a Fazenda São Luiz. Segundo o chefe do posto da Funai em Paranhos, Luiz Américo, os corpos ainda não foram encontrados e não há como saber se são dos professores Olindo e Jenivaldo Vera. Por telefone, Américo disse à Agência Brasil estar chegando ao local para checar a informação.
Na última segunda-feira (2), o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) pediu à Polícia Federal (PF) que abrisse um inquérito para investigar as denúncias a respeito do desaparecimento dos dois índios. O pedido foi feito pelo procurador da República em Ponta Porã, Thiago dos Santos Luz.
Entre segunda-feira e ontem (3), duas equipes da PF foram deslocadas da cidade de Naviraí para o local. Ontem, o delegado responsável pelo inquérito ouviu o depoimento de alguns dos índios que haviam invadido a Fazenda São Luiz. De acordo com assessores da PF, até então, com base no depoimento dos índios, não era possível confirmar o desaparecimento de Olindo e de Jenivaldo.
Segundo o cacique da Aldeia Pirajuí, Irineu Vera, os dois professores estavam entre os 18 indígenas que ocuparam a Fazenda São Luiz, a cerca de 30 quilômetros do centro de Paranhos (MS).
O grupo diz ter sido surpreendido no sábado (31) à tarde por homens que chegaram à fazenda disparando balas de borracha. Olindo e Jenivaldo foram vistos pela última vez durante a confusão e há índios que garantem que eles foram detidos pelos seguranças.
A Fazenda São Luiz tem cerca de 1,6 mil hectares e é uma das 32 áreas que, segundo a coordenadora da Funai no Sul do estado, Margarida Nicoletti, é reivindicada como área indígena. De acordo com o comerciante e pecuarista Firmino Aurélio Escobar Filho, a propriedade pertence a sua família a pelo menos quatro gerações.
Segundo funcionários da Funai, um agente de saúde informou ter avistado dois corpos a cerca de 7 quilômetros da Aldeia Pirajuí, onde vivem os 18 índios que, na quarta-feira (28) passada, ocuparam a Fazenda São Luiz. Segundo o chefe do posto da Funai em Paranhos, Luiz Américo, os corpos ainda não foram encontrados e não há como saber se são dos professores Olindo e Jenivaldo Vera. Por telefone, Américo disse à Agência Brasil estar chegando ao local para checar a informação.
Na última segunda-feira (2), o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) pediu à Polícia Federal (PF) que abrisse um inquérito para investigar as denúncias a respeito do desaparecimento dos dois índios. O pedido foi feito pelo procurador da República em Ponta Porã, Thiago dos Santos Luz.
Entre segunda-feira e ontem (3), duas equipes da PF foram deslocadas da cidade de Naviraí para o local. Ontem, o delegado responsável pelo inquérito ouviu o depoimento de alguns dos índios que haviam invadido a Fazenda São Luiz. De acordo com assessores da PF, até então, com base no depoimento dos índios, não era possível confirmar o desaparecimento de Olindo e de Jenivaldo.
Segundo o cacique da Aldeia Pirajuí, Irineu Vera, os dois professores estavam entre os 18 indígenas que ocuparam a Fazenda São Luiz, a cerca de 30 quilômetros do centro de Paranhos (MS).
O grupo diz ter sido surpreendido no sábado (31) à tarde por homens que chegaram à fazenda disparando balas de borracha. Olindo e Jenivaldo foram vistos pela última vez durante a confusão e há índios que garantem que eles foram detidos pelos seguranças.
A Fazenda São Luiz tem cerca de 1,6 mil hectares e é uma das 32 áreas que, segundo a coordenadora da Funai no Sul do estado, Margarida Nicoletti, é reivindicada como área indígena. De acordo com o comerciante e pecuarista Firmino Aurélio Escobar Filho, a propriedade pertence a sua família a pelo menos quatro gerações.
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