From Indigenous Peoples in Brazil
News
Indígenas reivindicam a Lula solução para conflitos agrários
29/03/2003
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
Os índios guaranis e kaiowás entregaram ontem, no Assentamento Itamarati, um documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo solução urgente para os conflitos agrários que existem em Mato Grosso do Sul. As lideranças informaram ao presidente que 90% das terras que pertenciam aos índios foram transferidos para as mãos dos brancos.
Os indígenas aproveitaram a visita do presidente Lula ao assentamento, localizado em Ponta Porã, para entregar as reivindicações. O cacique guarani Renato de Souza disse que o Governo precisa acelerar as demarcações de terras indígenas no Estado.
Segundo ele, hoje existem mais de vinte áreas esperando demarcações. Ele citou os conflitos existentes atualmente no Cerro Marangatu, no município de Antônio João, as disputas entre índios e colonos em Panambi, na Aldeia Lima Campo, na região do Guaíba, em Ponta Porã, além de conflitos em Juti e em Amambai, onde, segundo ele, existem pelo menos duas áreas para serem demarcadas.
O cacique fala que no documento os índios guaranis-kaiowás explicam ao presidente que a área de terras indígenas em Mato Grosso do Sul era de trinta e seis mil hectares, mas, ao longo dos anos, cartórios de forma irregular teriam diminuído a extensão das terras para 3.600 hectares, repassando o restante para as mãos de brancos. Souza disse que nesta área vivem mais de doze mil índios e que a terra não comporta tantas pessoas que precisam plantar para sobreviver.
Segundo o cacique, as terras indígenas se estendiam do Córrego Saltinho, próximo de Dourados, até a região do São Domingos, em Itaporã. Renato de Souza juntamente com os índios kaiowás Pedro Inardes e Ricardo Arce, apresentou uma dança indígena pedindo paz no mundo.
Os indígenas aproveitaram a visita do presidente Lula ao assentamento, localizado em Ponta Porã, para entregar as reivindicações. O cacique guarani Renato de Souza disse que o Governo precisa acelerar as demarcações de terras indígenas no Estado.
Segundo ele, hoje existem mais de vinte áreas esperando demarcações. Ele citou os conflitos existentes atualmente no Cerro Marangatu, no município de Antônio João, as disputas entre índios e colonos em Panambi, na Aldeia Lima Campo, na região do Guaíba, em Ponta Porã, além de conflitos em Juti e em Amambai, onde, segundo ele, existem pelo menos duas áreas para serem demarcadas.
O cacique fala que no documento os índios guaranis-kaiowás explicam ao presidente que a área de terras indígenas em Mato Grosso do Sul era de trinta e seis mil hectares, mas, ao longo dos anos, cartórios de forma irregular teriam diminuído a extensão das terras para 3.600 hectares, repassando o restante para as mãos de brancos. Souza disse que nesta área vivem mais de doze mil índios e que a terra não comporta tantas pessoas que precisam plantar para sobreviver.
Segundo o cacique, as terras indígenas se estendiam do Córrego Saltinho, próximo de Dourados, até a região do São Domingos, em Itaporã. Renato de Souza juntamente com os índios kaiowás Pedro Inardes e Ricardo Arce, apresentou uma dança indígena pedindo paz no mundo.
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