From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios de Dourados vão ter mais R$ 15 milhões em 3 anos
15/04/2003
Autor: Antonio Viegas
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
As comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul terão mais R$ 15 milhões do Programa Fome Zero, anunciou o ministro Extraordinário da Segurança Alimentar, José Francisco Graziano da Silva. Segundo ele, o convênio assinado ontem será renovado nos próximos três anos. A verba de R$ 5,5 milhões, liberada ontem, é a primeira do ministério exclusivamente para as comunidades indígenas. O ministro não visitou nenhuma tribo indígena.
O ministro disse durante entrevista coletiva que a escolha de Dourados para inclusão no programa surgiu a partir do fato de que Mato Grosso do Sul já tem um programa de segurança alimentar em desenvolvimento o que favorece a liberação desses recursos. José Graziano disse que atender 10 mil índios é apenas o começo, visto que o programa será ampliado também para outras comunidades.
Além do recurso, que será repassado por mais três anos, o ministro afirmou que a partir de agora também a Embrapa vai entrar no processo, retomando práticas agrícolas nas aldeias, através de culturas tradicionais. Segundo José Graziano a intenção do Governo federal é incentivar os índios a plantar aquilo que plantava antes da chegada do homem branco. Esse procedimento será estendido a todas as aldeias do Brasil.
Durante a solenidade, representantes das três etnias que habitam a reservi indígena de Dourados, guarani, caiuá e terena, entregaram ao ministro Jozé Graziano, documentos reivindicatórios dentro da área alimentar. Em um dos documentos, o cacique Carlos Antonio Duarte, da Associação Guarani Nhandevá Tekove Porã, pediu que o ministro determine a inclusão de famílias das aldeias de Dourados, que ainda estão fora do Programa de Segurança Alimentar por falta de vaga.
José Graziano ouviu ainda do governador José Orcírio dos Santos(PT), dados estatísticos a respeito do programa de segurança alimentar que é desenvolvido em Mato Grosso do Sul e foi informado que 99,2% da população beneficiada está satisfeita. Um outro dado repassado é que 97% dos que fazem parte do programa preferem a cesta e, consequentemente, apenas três por cento preferem o dinheiro ou seja, R$ 60.
O governador citou esses números em função de algumas críticas feitas ao programa em que determinados segmentos diziam que os beneficiados preferem o dinheiro. O governador mostrou também que com a cesta básica passou a sobrar mais dinheiro para o cidadão e com isso ele pode investir mais na saúde, educação e em outros setores para sua família.
No caso específico de Dourados, o prefeito Laerte Tetila entregou ao ministro um trabalho de pesquisa feito recentemente, no qual demonstra que o índice de mortalidade infantil entre os índios caiu de 140 por mil para pouco mais de 40. Isso, segundo o prefeito, é resultado do Programa de Segurança Alimentar e de outros investimentos que estão sendo realizados em parceria com o Governo do Estado e o próprio Governo federal.
José Graziano que chegou ao aeroporto de Dourados com uma hora de atraso, vindo de São Paulo, participou do evento numa cerimônia simples e por volta das 16 horas deixou a cidade. Foram apenas duas horas de permanência no município, sem que visitasse uma aldeia sequer, para ver como vivem os índios
O ministro disse durante entrevista coletiva que a escolha de Dourados para inclusão no programa surgiu a partir do fato de que Mato Grosso do Sul já tem um programa de segurança alimentar em desenvolvimento o que favorece a liberação desses recursos. José Graziano disse que atender 10 mil índios é apenas o começo, visto que o programa será ampliado também para outras comunidades.
Além do recurso, que será repassado por mais três anos, o ministro afirmou que a partir de agora também a Embrapa vai entrar no processo, retomando práticas agrícolas nas aldeias, através de culturas tradicionais. Segundo José Graziano a intenção do Governo federal é incentivar os índios a plantar aquilo que plantava antes da chegada do homem branco. Esse procedimento será estendido a todas as aldeias do Brasil.
Durante a solenidade, representantes das três etnias que habitam a reservi indígena de Dourados, guarani, caiuá e terena, entregaram ao ministro Jozé Graziano, documentos reivindicatórios dentro da área alimentar. Em um dos documentos, o cacique Carlos Antonio Duarte, da Associação Guarani Nhandevá Tekove Porã, pediu que o ministro determine a inclusão de famílias das aldeias de Dourados, que ainda estão fora do Programa de Segurança Alimentar por falta de vaga.
José Graziano ouviu ainda do governador José Orcírio dos Santos(PT), dados estatísticos a respeito do programa de segurança alimentar que é desenvolvido em Mato Grosso do Sul e foi informado que 99,2% da população beneficiada está satisfeita. Um outro dado repassado é que 97% dos que fazem parte do programa preferem a cesta e, consequentemente, apenas três por cento preferem o dinheiro ou seja, R$ 60.
O governador citou esses números em função de algumas críticas feitas ao programa em que determinados segmentos diziam que os beneficiados preferem o dinheiro. O governador mostrou também que com a cesta básica passou a sobrar mais dinheiro para o cidadão e com isso ele pode investir mais na saúde, educação e em outros setores para sua família.
No caso específico de Dourados, o prefeito Laerte Tetila entregou ao ministro um trabalho de pesquisa feito recentemente, no qual demonstra que o índice de mortalidade infantil entre os índios caiu de 140 por mil para pouco mais de 40. Isso, segundo o prefeito, é resultado do Programa de Segurança Alimentar e de outros investimentos que estão sendo realizados em parceria com o Governo do Estado e o próprio Governo federal.
José Graziano que chegou ao aeroporto de Dourados com uma hora de atraso, vindo de São Paulo, participou do evento numa cerimônia simples e por volta das 16 horas deixou a cidade. Foram apenas duas horas de permanência no município, sem que visitasse uma aldeia sequer, para ver como vivem os índios
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