From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios pedem para ser ouvidos sobre mudanças de escritórios da Funai
02/02/2010
Fonte: Agência Estadual de Notícias-Estado do PR - http://migre.me/iPyT
O governador Roberto Requião abriu, mais uma vez, a Escola de Governo, nesta terça-feira (02), para o protesto das tribos indígenas paranaenses, contra o decreto do governo federal, que prevê a extinção dos escritórios regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai), no Estado.
"Não tem cabimento o fechamento da Funai no Paraná, como também não tem cabimento o Paraná estar sendo penalizado pela Secretaria do Tesouro para pagar o que não deve ao banco Itaú. Isso demonstra que o governo federal não tem compromisso com as classes populares, com os Estados e com o nosso povo", afirmou Requião.
O governador ressaltou que, há 90 dias, tenta conseguir uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tratar de outros assuntos referentes ao Estado e não obtém resposta. "Mais de 20 mil índios vivem no Paraná, enquanto 1.500 residem em Santa Catarina. É um absurdo essa situação e, infelizmente, não consigo uma audiência com o Lula para tratar dessa e de outras questões que prejudicam o Paraná", disse.
VOZ - "Índios de todo Brasil foram prejudicados com essa mudança da Funai. Estamos realizando protestos em Curitiba, Londrina e Brasília. Se não nos ouvirem, vamos tomar atitudes mais drásticas", afirmou o cacique Valdir Kokoj, da tribo caingangue de Mangueirinha, em Guarapuava.
O cacique ressaltou que os índios não são contra a reformulação da Funai, mas a maneira como ela foi feita não agradou. "Não podiam reformular a Funai sem falar conosco. Queremos a revogação deste decreto, a saída do presidente Marcio Meira e principalmente, participar da discussão das mudanças na Funai", afirmou.
"Nesses últimos sete anos, o governo federal fez alguns progressos na saúde e na diminuição da miséria, mas em outras áreas, como a que manteve a equipe econômica, deixou marcas muito ruins. Essa reestruturação da Funai, que não leva em conta os principais envolvidos, é uma dessas marcas", disse Nizan Pereira, secretário de Assuntos Estratégicos.
Desde 12 de janeiro, representantes das comunidades indígenas realizam protestos em diversos Estados, contra o decreto 7.056, assinado pelo presidente do Brasil, em 28 de dezembro. No Paraná, o decreto prevê a extinção dos escritórios regionais. Com isso, os mais de 20 mil índios que vivem no Estado passam a ser subordinados a escritórios da Funai de Florianópolis e Chapecó, em Santa Catarina.
"Não tem cabimento o fechamento da Funai no Paraná, como também não tem cabimento o Paraná estar sendo penalizado pela Secretaria do Tesouro para pagar o que não deve ao banco Itaú. Isso demonstra que o governo federal não tem compromisso com as classes populares, com os Estados e com o nosso povo", afirmou Requião.
O governador ressaltou que, há 90 dias, tenta conseguir uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tratar de outros assuntos referentes ao Estado e não obtém resposta. "Mais de 20 mil índios vivem no Paraná, enquanto 1.500 residem em Santa Catarina. É um absurdo essa situação e, infelizmente, não consigo uma audiência com o Lula para tratar dessa e de outras questões que prejudicam o Paraná", disse.
VOZ - "Índios de todo Brasil foram prejudicados com essa mudança da Funai. Estamos realizando protestos em Curitiba, Londrina e Brasília. Se não nos ouvirem, vamos tomar atitudes mais drásticas", afirmou o cacique Valdir Kokoj, da tribo caingangue de Mangueirinha, em Guarapuava.
O cacique ressaltou que os índios não são contra a reformulação da Funai, mas a maneira como ela foi feita não agradou. "Não podiam reformular a Funai sem falar conosco. Queremos a revogação deste decreto, a saída do presidente Marcio Meira e principalmente, participar da discussão das mudanças na Funai", afirmou.
"Nesses últimos sete anos, o governo federal fez alguns progressos na saúde e na diminuição da miséria, mas em outras áreas, como a que manteve a equipe econômica, deixou marcas muito ruins. Essa reestruturação da Funai, que não leva em conta os principais envolvidos, é uma dessas marcas", disse Nizan Pereira, secretário de Assuntos Estratégicos.
Desde 12 de janeiro, representantes das comunidades indígenas realizam protestos em diversos Estados, contra o decreto 7.056, assinado pelo presidente do Brasil, em 28 de dezembro. No Paraná, o decreto prevê a extinção dos escritórios regionais. Com isso, os mais de 20 mil índios que vivem no Estado passam a ser subordinados a escritórios da Funai de Florianópolis e Chapecó, em Santa Catarina.
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