From Indigenous Peoples in Brazil
News
Aty Guassu discute demarcações
17/03/2010
Autor: Vilson Nascimento
Fonte: Jornal O Progresso (MS) - http://www.progresso.com.br/not_view.php?not_id=44929
Fechamento da unidade regional da Funai em Amambai será debatido entre os indígenas até domingo
AMAMBAI - Indígenas de várias aldeias da região sul do Estado se reúnem, de hoje a domingo (21), na Aldeia Limão Verde, em Amambai para, durante o Aty Guaçú (grande reunião em português), debater vários assuntos referentes aos povos indígenas da região, entre eles, questões relacionadas a saúde e a cultura indígena.
Porém, dois seriam os temas predominantes do evento: as demarcações de terras para fins de criação de novas aldeias na região e a volta administração regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) para Amambai.
A cobrança em relação às demarcações de terras ou "tekoha" como são chamadas as áreas pelos guarani, vem ganhando força na região desde 2003, quando um grupo de indígenas da etnia guarani-ñhandeva ocupou uma série de propriedades rurais na região de Japorã, no extremo sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, reivindicando a posse das áreas.
Os indígenas reivindicam terras, que apesar de documentadas e legalizadas em nome dos produtores rurais pelo governo brasileiro, alegam ter pertencido a seus antepassados e terem sido invadidas pelos homens brancos no passado.
FUNAI
Outro assunto predominante no Aty Guaçú na Limão Verde será o fechamento da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Amambai.
A unidade, que foi implantada no município há 23 anos, já havia sido rebaixada de administração regional para núcleo de atendimento e agora, através de um decreto presidencial baixado em dezembro do ano passado (2009), foi extinta para dar lugar à criação de uma coordenadoria regional, na cidade de Ponta Porã.
Até a extinção, a unidade da Fundação era responsável pelo atendimento de 23 aldeias espalhadas em 11 municípios da região de fronteira com o Paraguai.
Com o fechamento da unidade, cerca de 27 mil índios, segundo estimativas da própria Funai, estão sem atendimento na região. Os indígenas querem a administração regional de volta à Amambai.
AMAMBAI - Indígenas de várias aldeias da região sul do Estado se reúnem, de hoje a domingo (21), na Aldeia Limão Verde, em Amambai para, durante o Aty Guaçú (grande reunião em português), debater vários assuntos referentes aos povos indígenas da região, entre eles, questões relacionadas a saúde e a cultura indígena.
Porém, dois seriam os temas predominantes do evento: as demarcações de terras para fins de criação de novas aldeias na região e a volta administração regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) para Amambai.
A cobrança em relação às demarcações de terras ou "tekoha" como são chamadas as áreas pelos guarani, vem ganhando força na região desde 2003, quando um grupo de indígenas da etnia guarani-ñhandeva ocupou uma série de propriedades rurais na região de Japorã, no extremo sul do Estado, em Mato Grosso do Sul, reivindicando a posse das áreas.
Os indígenas reivindicam terras, que apesar de documentadas e legalizadas em nome dos produtores rurais pelo governo brasileiro, alegam ter pertencido a seus antepassados e terem sido invadidas pelos homens brancos no passado.
FUNAI
Outro assunto predominante no Aty Guaçú na Limão Verde será o fechamento da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Amambai.
A unidade, que foi implantada no município há 23 anos, já havia sido rebaixada de administração regional para núcleo de atendimento e agora, através de um decreto presidencial baixado em dezembro do ano passado (2009), foi extinta para dar lugar à criação de uma coordenadoria regional, na cidade de Ponta Porã.
Até a extinção, a unidade da Fundação era responsável pelo atendimento de 23 aldeias espalhadas em 11 municípios da região de fronteira com o Paraguai.
Com o fechamento da unidade, cerca de 27 mil índios, segundo estimativas da própria Funai, estão sem atendimento na região. Os indígenas querem a administração regional de volta à Amambai.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source