From Indigenous Peoples in Brazil
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Para por fim a conflitos indígenas, produtores encaminham lista com 22 propriedades a Lula
18/03/2010
Autor: Jacqueline Lopes, Chico Júnior e Celso Bejarano
Fonte: Midiamax (MS) - http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=710491
O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, e o presidente nacional do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), vinculado à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) comentaram hoje a proposta do presidente Lula de comprar terras para os índios e assim, por fim aos conflitos no Estado. Uma lista com 22 fazendas, um total de 57 mil hectares, foi entregue pela Acrissul aos deputados da bancada federal que fazem a intermediação junto com a Presidência da República.
Indagado sobre o valor das terras, Maia disparou que "custarão muito menos do que uma indústria que ganhou benefícios e quebrou por aqui [MS]", disse sem detalhar o valor estimado das áreas e as localidades. Maia falou com o Midiamax no Parque Laucídio Coelho, durante a abertura da 72ª Expogrande.
'Conflito não se resolve a bala e sim com diálogo entre pessoas inteligentes com interesse em um País melhor', frisa Maia.
Cerca de três horas antes, os representantes do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) nacional, vinculado à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), reuniram a imprensa debater o processo de demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul. Para o presidente nacional do Cimi, Erwin Krautler, é preciso encontrar uma solução primordial para acabar com a marginalização da população indígena do Estado.
Segundo Krautler, a situação dos povos Guarani-Kaiowá é degradante e insuportável." O Mato Grosso do Sul está na berlinda. Os 19 suicídios de indígenas registrados no Brasil todos foram aqui, fora os assassinatos. Isso é situação grave e insuportável", afirmou, relatando que o poder público é omisso quanto às questões indígenas. "A demarcação é o caminho para os índios terem mais dignidade", ressaltou o presidente do Cimi, Ervin Krautler, contrário à compra de terras.
"Se o Lula quer comprar as terras dos produtores, não precisa de PEC", argumentou o senador Delcídio do Amaral (PT) sobre a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prevê a indenização dos fazendeiros que disputam terras com indígenas na Justiça. A proposta é do senador Valter Pereira (PMDB/MS), que conta com o apoio também dos produtores rurais.
Ao Midiamax, Delcídio explicou seu ponto de vista. "Essa PEC não vai passar porque tem que mexer com a Constituição e fazer isso é mexer em coisas internacionais que envolvem Ongs. Essa PEC não passa nem depois, nem nunca. Se o Lula propuser comprar, tem dinheiro para isso é esse o caminho", defende Delcídio do Amaral.
Indagado sobre o valor das terras, Maia disparou que "custarão muito menos do que uma indústria que ganhou benefícios e quebrou por aqui [MS]", disse sem detalhar o valor estimado das áreas e as localidades. Maia falou com o Midiamax no Parque Laucídio Coelho, durante a abertura da 72ª Expogrande.
'Conflito não se resolve a bala e sim com diálogo entre pessoas inteligentes com interesse em um País melhor', frisa Maia.
Cerca de três horas antes, os representantes do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) nacional, vinculado à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), reuniram a imprensa debater o processo de demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul. Para o presidente nacional do Cimi, Erwin Krautler, é preciso encontrar uma solução primordial para acabar com a marginalização da população indígena do Estado.
Segundo Krautler, a situação dos povos Guarani-Kaiowá é degradante e insuportável." O Mato Grosso do Sul está na berlinda. Os 19 suicídios de indígenas registrados no Brasil todos foram aqui, fora os assassinatos. Isso é situação grave e insuportável", afirmou, relatando que o poder público é omisso quanto às questões indígenas. "A demarcação é o caminho para os índios terem mais dignidade", ressaltou o presidente do Cimi, Ervin Krautler, contrário à compra de terras.
"Se o Lula quer comprar as terras dos produtores, não precisa de PEC", argumentou o senador Delcídio do Amaral (PT) sobre a aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prevê a indenização dos fazendeiros que disputam terras com indígenas na Justiça. A proposta é do senador Valter Pereira (PMDB/MS), que conta com o apoio também dos produtores rurais.
Ao Midiamax, Delcídio explicou seu ponto de vista. "Essa PEC não vai passar porque tem que mexer com a Constituição e fazer isso é mexer em coisas internacionais que envolvem Ongs. Essa PEC não passa nem depois, nem nunca. Se o Lula propuser comprar, tem dinheiro para isso é esse o caminho", defende Delcídio do Amaral.
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