From Indigenous Peoples in Brazil
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Guaranis-caiuás festejam
24/01/2011
Fonte: Globo Rural - http://globoruraltv.globo.com/
Os índios guaranis-caiuás celebraram a colheita do milho branco, que eles chamam de milho saboró, e agradeceram a fartura conquistada. A festa durou três dias, na aldeia de Dourados, no sul de Mato Grosso do Sul.
O dia é de festa para os guaranis-caiuás. Eles celebram a fartura da colheita do milho branco. Desde cedo os mais novos já começam a aprender as músicas de agradecimento, uma maneira de fazer com que a cultura sobreviva.
As mulheres também dançam com os chocalhos e os tacuapús. Seguindo a tradição, os homens colhem e depois as mulheres debulham o milho, o alimento mais importante para a cultura caiuá. "O avô que ensinava e até agora usamos esse ensinamento que aprendemos", contou Getúlio de Oliveira, índio caiuá.
No centro do barracão de madeira, um balde com a chicha, uma bebida feita a base da fermentação do milho branco. Depois de quase dois dias de reza, a festa chega ao momento mais solene, a dança do guarrú, feita somente por homens, que utilizam o arco. A dança é uma representação do que os criadores do mundo fizeram, segundo a crença indígena.
Toda esta manifestação é para agradar o Deus Ianderú, o maior da cultura caiuá. É uma festa para pedir proteção e também demonstrar respeito pela cultura. "Os guaranis são agricultores, eles tinham uma agricultura de alta produtividade, que foi interrompida pela colonização. Esta festa é uma memória-ritual dessa economia", explicou Graciela Chamorro, professora de História Indígena.
O batismo do milho branco é realizado em quase todas as aldeias da etnia guarani-caiuá, no sul do estado. Em Dourados foram plantados dois hectares. "Para nós, o milho saboró é muito importante porque o milho amarelo não existe na nossa cultura. O milho saboró é a vida da gente", disse Valdomiro Osvaldo Aquim, índio caiuá.
Depois de todos os rituais religiosos, o batismo no milho branco encerra com o guaxirú, uma dança alegre, em que toda a comunidade participa. A festa entra a madrugada e os indígenas festejam com a certeza de que a próxima colheita será ainda mais farta.
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-343847,00.html
O dia é de festa para os guaranis-caiuás. Eles celebram a fartura da colheita do milho branco. Desde cedo os mais novos já começam a aprender as músicas de agradecimento, uma maneira de fazer com que a cultura sobreviva.
As mulheres também dançam com os chocalhos e os tacuapús. Seguindo a tradição, os homens colhem e depois as mulheres debulham o milho, o alimento mais importante para a cultura caiuá. "O avô que ensinava e até agora usamos esse ensinamento que aprendemos", contou Getúlio de Oliveira, índio caiuá.
No centro do barracão de madeira, um balde com a chicha, uma bebida feita a base da fermentação do milho branco. Depois de quase dois dias de reza, a festa chega ao momento mais solene, a dança do guarrú, feita somente por homens, que utilizam o arco. A dança é uma representação do que os criadores do mundo fizeram, segundo a crença indígena.
Toda esta manifestação é para agradar o Deus Ianderú, o maior da cultura caiuá. É uma festa para pedir proteção e também demonstrar respeito pela cultura. "Os guaranis são agricultores, eles tinham uma agricultura de alta produtividade, que foi interrompida pela colonização. Esta festa é uma memória-ritual dessa economia", explicou Graciela Chamorro, professora de História Indígena.
O batismo do milho branco é realizado em quase todas as aldeias da etnia guarani-caiuá, no sul do estado. Em Dourados foram plantados dois hectares. "Para nós, o milho saboró é muito importante porque o milho amarelo não existe na nossa cultura. O milho saboró é a vida da gente", disse Valdomiro Osvaldo Aquim, índio caiuá.
Depois de todos os rituais religiosos, o batismo no milho branco encerra com o guaxirú, uma dança alegre, em que toda a comunidade participa. A festa entra a madrugada e os indígenas festejam com a certeza de que a próxima colheita será ainda mais farta.
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