From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios Krahôs recebem prêmio internacional
14/10/2003
Fonte: O Popular-Goiânia-GO
A ONG italiana Slow Food divulgou na quinta-feira (09/10), em Roma, os vencedores do prêmio Slow Food Award 2003. O projeto dos índios krahôs, localizados no interior de Tocantins, já está entre os 10 melhores do mundo por preservar e valorizar os alimentos tradicionais de sua tribo, como o milho pôhypey. Ao todo foram 200 candidatos concorrendo ao mesmo prêmio. O resgate da cultura alimentar faz parte do Programa Fome Zero e é desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Fundação Nacional do Índio (Funai). A premiação é de 3,5 mil (aproximadamente R$ 10,7 mil). Se os brasileiros ficarem entre os três primeiros receberão uma quantia extra de 7,5 mil (cerca de R$ 23 mil). A cerimônia oficial e a divulgação final serão no dia 9 de novembro, em Nápoles, na Itália.
Hoje, a Kraholândia é uma reserva de 320 mil hectares no nordeste de Tocantins, um território de savana e florestas localizadas nas proximidades de três rios. Nos anos 70, a maior parte dos cultivos tradicionais da etnia Krahô foi substituída pela produção de arroz. Mas essa espécie não era adaptada ao terreno e aos hábitos alimentares da comunidade. Com isso, cerca de 2 mil índios, divididos em 16 aldeias, começaram a perder sua própria cultura, já que a plantação e coleta dos alimentos envolviam vários rituais típicos. O paparuto, por exemplo, mistura de massa de milho e carne enrolada em folhas de palmeiras, era preparado pela tribo durante toda a noite sobre brasas. A tribo ainda realiza festas como a do milho, celebrada na passagem da seca para a chuva, e a da batata, com competições entre as famílias Wakmejê e Katamjê.
Hoje, a Kraholândia é uma reserva de 320 mil hectares no nordeste de Tocantins, um território de savana e florestas localizadas nas proximidades de três rios. Nos anos 70, a maior parte dos cultivos tradicionais da etnia Krahô foi substituída pela produção de arroz. Mas essa espécie não era adaptada ao terreno e aos hábitos alimentares da comunidade. Com isso, cerca de 2 mil índios, divididos em 16 aldeias, começaram a perder sua própria cultura, já que a plantação e coleta dos alimentos envolviam vários rituais típicos. O paparuto, por exemplo, mistura de massa de milho e carne enrolada em folhas de palmeiras, era preparado pela tribo durante toda a noite sobre brasas. A tribo ainda realiza festas como a do milho, celebrada na passagem da seca para a chuva, e a da batata, com competições entre as famílias Wakmejê e Katamjê.
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