From Indigenous Peoples in Brazil
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Justiça de SP ouve testemunhas do assassinato do líder indígena Marcos Veron
23/02/2011
Fonte: Portal R7 - http://noticias.r7.com/
A Justiça Federal de São Paulo começou a ouvir nesta quarta-feira (23) as testemunhas de acusação do julgamento de assassinato do líder indígena Marcos Veron. Das cinco testemunhas três são indígenas.
De acordo com a assessoria do tribunal, os indígenas poderão depor em sua própria língua. Em maio de 2010 o MPF (Ministério Público Federal) abandonou o julgamento quando a juíza federal Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, não permitiu que os índios fizessem uso de tradutor no depoimento.
O novo julgamento começou na última segunda-feira (21), e é presidido pela mesma juíza. Na terça (22), quando foram ouvidas as sete vítimas indígenas atreladas ao processo, algumas fizeram uso do tradutor disponibilizado pelo tribunal.
Os acusados Estevão Romero, Carlos Roberto dos Santos e Jorge Cristaldo Insabralde respondem por tentativa de homicídio qualificado e Carlos Roberto dos Santos, por homicídio consumado (meio cruel). Eles respondem também por crime de tortura, sequestro e formação de quadrilha. Outro acusado, Nivaldo Alves Oliveira, está foragido. Os réus negam as acusações.
O crime aconteceu entre em janeiro de 2003 no município de Juti (MS). Os índios acampavam na fazenda Brasília do Sul, reivindicada como terra indígena, quando quatro homens armados ameaçaram, espancaram e atiraram os líderes indígenas, incluindo o cacique Veron, na época com 72 anos.
O caso foi transferido de Mato Grosso do Sul para São Paulo a pedido do MPF por dúvida quanto à isenção dos jurados locais. O dono da fazenda onde ocorreram os fatos tem grande influência na região.
Na ocasião, o advogado que defende os réus, Josefino Ujacow, protestou pela transferência.
- Não existe essa propalada influência dos donos da fazenda sobre todos os jurados de Mato Grosso do Sul.
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/justica-de-sp-ouve-testemunhas-do-assassinato-do-lider-indigena-marcos-veron-20110223.html
De acordo com a assessoria do tribunal, os indígenas poderão depor em sua própria língua. Em maio de 2010 o MPF (Ministério Público Federal) abandonou o julgamento quando a juíza federal Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, não permitiu que os índios fizessem uso de tradutor no depoimento.
O novo julgamento começou na última segunda-feira (21), e é presidido pela mesma juíza. Na terça (22), quando foram ouvidas as sete vítimas indígenas atreladas ao processo, algumas fizeram uso do tradutor disponibilizado pelo tribunal.
Os acusados Estevão Romero, Carlos Roberto dos Santos e Jorge Cristaldo Insabralde respondem por tentativa de homicídio qualificado e Carlos Roberto dos Santos, por homicídio consumado (meio cruel). Eles respondem também por crime de tortura, sequestro e formação de quadrilha. Outro acusado, Nivaldo Alves Oliveira, está foragido. Os réus negam as acusações.
O crime aconteceu entre em janeiro de 2003 no município de Juti (MS). Os índios acampavam na fazenda Brasília do Sul, reivindicada como terra indígena, quando quatro homens armados ameaçaram, espancaram e atiraram os líderes indígenas, incluindo o cacique Veron, na época com 72 anos.
O caso foi transferido de Mato Grosso do Sul para São Paulo a pedido do MPF por dúvida quanto à isenção dos jurados locais. O dono da fazenda onde ocorreram os fatos tem grande influência na região.
Na ocasião, o advogado que defende os réus, Josefino Ujacow, protestou pela transferência.
- Não existe essa propalada influência dos donos da fazenda sobre todos os jurados de Mato Grosso do Sul.
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/justica-de-sp-ouve-testemunhas-do-assassinato-do-lider-indigena-marcos-veron-20110223.html
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