De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Fora da escola, uma aula sobre a vida e a cultura dos índios Xavantes
27/10/2003
Fonte: Jornal da Tarde-São Paulo-SP
A partir de quinta, você poderá visitar uma exposição, no Conjunto Cultural da Caixa, com 50 fotos que retratam como vive uma aldeia do Mato Grosso
As imagens são de autoria da fotógrafa Rosa Gauditano, e foram feitas a pedidos da própria comunidade de índios]
Que tal uma verdadeira aula de história fora da escola sobre a vida, cultura e rituais dos índios? A partir da próxima quinta-feira, prepare-se para percorrer uma sala com 50 fotos gigantes que retratam detalhes de uma aldeia do Norte do Mato Grosso, na exposição Raízes do Povo Xavante.
O evento, gratuito, será no Conjunto Cultural da Caixa, no Centro, e reserva uma surpresa para os visitantes dos dois primeiros dias. Além da presença de 16 índios, serão exibidos os vídeos Tem que ser curioso e Saúde Bucal, feitos pelo Xavante Waiassé. Além das projeções, haverá uma sala permanente com artesanatos mais usados pelos indígenas.
A fotógrafa Rosa Gauditano é a autora da trabalho, que tem mais de dez anos de pesquisa. Tudo começou quando ela fotografou os índios para a publicação de uma revista. Após saírem as fotos, a comunidade ficou satisfeita e pediu à profissional um trabalho mais aprofundado sobre a história do seu povo.
Escolas podem agendar visitas
Ao permanecer ao lado da comunidade Xavante de Pimentel Barbosa, Rosa registrou momentos do índio na infância, fase adulta e mais velho. "O projeto é mais deles do que meu. Foram eles que me pediram para fazer", comentou Rosa.
Para ela, a exposição vai educar pessoas de todas as idades e a idéia é atrair escolas, já que monitores vão tirar as dúvidas da garotada.
"Esperamos muita gente. Na verdade, eu fui apenas um instrumento para trazer a cultura deles", afirmou.
Uma das curiosidades dos Xavante, tema da exposição, está no comportamento.
Os meninos, por exemplo, saem da casa dos pais para viver com os padrinhos, que acabam se tornando os tutores e ensinam tudo sobre a vida adulta. Uma das tradições é encaminhar os meninos para um ritual da água, que dura 40 dias, como se fosse uma hidromassagem. Ao longo dos ano, os costumes da comunidade foram se modificando. Atualmente, o ritual da água dura 40 dias. Mas, antes, levava em média 3 meses, porém continua com a mesma finalidade de educar e fortificar o corpo.
Fotógrafa há 21 anos, Rosa dedica-se à documentação da cultura indígena desde 1989. Desde então, ela já focalizou sua câmera em índios tucanos, caiapós, carajás, ianomâmis e outras dezenas de etnias espalhadas pelo País. Durante a exposição, Rosa também lançará um livro, com 120 fotos da comunidade.
As imagens são de autoria da fotógrafa Rosa Gauditano, e foram feitas a pedidos da própria comunidade de índios]
Que tal uma verdadeira aula de história fora da escola sobre a vida, cultura e rituais dos índios? A partir da próxima quinta-feira, prepare-se para percorrer uma sala com 50 fotos gigantes que retratam detalhes de uma aldeia do Norte do Mato Grosso, na exposição Raízes do Povo Xavante.
O evento, gratuito, será no Conjunto Cultural da Caixa, no Centro, e reserva uma surpresa para os visitantes dos dois primeiros dias. Além da presença de 16 índios, serão exibidos os vídeos Tem que ser curioso e Saúde Bucal, feitos pelo Xavante Waiassé. Além das projeções, haverá uma sala permanente com artesanatos mais usados pelos indígenas.
A fotógrafa Rosa Gauditano é a autora da trabalho, que tem mais de dez anos de pesquisa. Tudo começou quando ela fotografou os índios para a publicação de uma revista. Após saírem as fotos, a comunidade ficou satisfeita e pediu à profissional um trabalho mais aprofundado sobre a história do seu povo.
Escolas podem agendar visitas
Ao permanecer ao lado da comunidade Xavante de Pimentel Barbosa, Rosa registrou momentos do índio na infância, fase adulta e mais velho. "O projeto é mais deles do que meu. Foram eles que me pediram para fazer", comentou Rosa.
Para ela, a exposição vai educar pessoas de todas as idades e a idéia é atrair escolas, já que monitores vão tirar as dúvidas da garotada.
"Esperamos muita gente. Na verdade, eu fui apenas um instrumento para trazer a cultura deles", afirmou.
Uma das curiosidades dos Xavante, tema da exposição, está no comportamento.
Os meninos, por exemplo, saem da casa dos pais para viver com os padrinhos, que acabam se tornando os tutores e ensinam tudo sobre a vida adulta. Uma das tradições é encaminhar os meninos para um ritual da água, que dura 40 dias, como se fosse uma hidromassagem. Ao longo dos ano, os costumes da comunidade foram se modificando. Atualmente, o ritual da água dura 40 dias. Mas, antes, levava em média 3 meses, porém continua com a mesma finalidade de educar e fortificar o corpo.
Fotógrafa há 21 anos, Rosa dedica-se à documentação da cultura indígena desde 1989. Desde então, ela já focalizou sua câmera em índios tucanos, caiapós, carajás, ianomâmis e outras dezenas de etnias espalhadas pelo País. Durante a exposição, Rosa também lançará um livro, com 120 fotos da comunidade.
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