De Povos Indígenas no Brasil
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Hepatite está matando índios do Vale do Javari
15/12/2003
Fonte: Fonte Brasil -Boa Vista-RR
Sete índios da etnia Marubo, no Vale do Javari, no Amazonas, já morreram vítimas de um tipo desconhecido de hepatite, o que está mobilizando técnicos da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e da Funai. A notícia da morte dos indígenas chegou no final de semana à sede da Funai em Brasília, que imediatamente determinou o deslocamento de médicos do órgão, em Manaus, para a região do Javari, na fronteira do Brasil com o Peru.
Alguns casos de hepatite também foram detetados entre as tribos dos índios Mayoruna, na mesma região dos Marubo. No caso dos Mayoruna, a Funai não teve notícias de mortes, mas o fato está preocupando as autoridades sanitárias da Funasa, porque as duas etnias vivem praticamente em comunhão, pois habitam uma área por onde os índios perambulam.
Há indicações, segundo fontes da Funai em Brasília, de que os casos de hepatite entre os índios do Vale do Javari tenham sido transmitidos por brancos que chegam até a área habitada pelos Marubo e Mayoruna. São na sua maioria madeireiros e caçadores, que invadem as terras dos índios a procura de madeiras de lei e animais silvestres para a obtenção de peles, que são comercializadas entre com os índios e depois contrabandeadas para países da Europa.
A hepatite do tipo C, mortal se não cuidada a tempo, tem o seu epicentro na região entre os municípios de Tefé e Fonte Boa, no médio Solimões. As autoridades sanitárias da Funasa acham que alguém que tenham estada ou em Tefé ou em Fonte Boa possam ter contraído a doença e, sem saber, tenham tido contado com os índios do Javari.
Os Marubo são de uma etnia que vivia isolada até fins de da década de 70 quando foram contatados por sertanistas da Funai. À época desse contato, os índios se transformaram num tabu para os antropólogos da Funai, pois não conheciam a canoa. São indígenas que viviam no interior da floresta em região que não possui rios de grande extensão ou calado. Por isso não conheciam a existência desse tipo de transporte. Os Marubo são índios altos e corpulentos, pele escura - quase da cor roxo - e de olhos azuis.
Alguns casos de hepatite também foram detetados entre as tribos dos índios Mayoruna, na mesma região dos Marubo. No caso dos Mayoruna, a Funai não teve notícias de mortes, mas o fato está preocupando as autoridades sanitárias da Funasa, porque as duas etnias vivem praticamente em comunhão, pois habitam uma área por onde os índios perambulam.
Há indicações, segundo fontes da Funai em Brasília, de que os casos de hepatite entre os índios do Vale do Javari tenham sido transmitidos por brancos que chegam até a área habitada pelos Marubo e Mayoruna. São na sua maioria madeireiros e caçadores, que invadem as terras dos índios a procura de madeiras de lei e animais silvestres para a obtenção de peles, que são comercializadas entre com os índios e depois contrabandeadas para países da Europa.
A hepatite do tipo C, mortal se não cuidada a tempo, tem o seu epicentro na região entre os municípios de Tefé e Fonte Boa, no médio Solimões. As autoridades sanitárias da Funasa acham que alguém que tenham estada ou em Tefé ou em Fonte Boa possam ter contraído a doença e, sem saber, tenham tido contado com os índios do Javari.
Os Marubo são de uma etnia que vivia isolada até fins de da década de 70 quando foram contatados por sertanistas da Funai. À época desse contato, os índios se transformaram num tabu para os antropólogos da Funai, pois não conheciam a canoa. São indígenas que viviam no interior da floresta em região que não possui rios de grande extensão ou calado. Por isso não conheciam a existência desse tipo de transporte. Os Marubo são índios altos e corpulentos, pele escura - quase da cor roxo - e de olhos azuis.
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