De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Morumbi tem o maior índice de indígenas
17/11/2011
Fonte: OESP, Nacional, p. A14
Morumbi tem o maior índice de indígenas
Dados do Censo 2010 em São Paulo mostram que a população branca vive principalmente nos bairros mais nobres. Mas é também em um dos distritos mais ricos de São Paulo, o Morumbi, que registra o maior índice de população indígena da cidade: são 403 índios ou descendentes declarados, cerca de 0,9% da população dessa região.
Em números absolutos, o lugar com mais índios na cidade é o distrito de Parelheiros, no extremo sul, com 1.002 indígenas (0,8% do total da população), principalmente da etnia guarani. O Morumbi, por sua vez, retrata uma situação peculiar.
É nessa região que fica a favela Real Parque, onde a tribo pancararu fincou residência em meados da década de 1950, vindos do sertão de Pernambuco. Até 2010, quase 2 mil índios viviam na favela às margens da Marginal do Pinheiros, segundo a Associação SOS Pancararus, entidade que reúne os indígenas da região. Os barracos, porém, estão dando lugar a casas de alvenaria e apartamentos populares, em um projeto de reurbanização de favelas da Prefeitura. "Até nossa sede já foi demolida", conta a presidente da SOS Pancacarus , Dôra Pereira do Prado.
Moema, bairro mais rico de São Paulo, é o porcentualmente mais branco: 90,6% dos seus 83,3 mil habitantes se declararam dessa cor. A desigualdade econômica entre as cores de pele fica clara ao se analisar o distrito com mais negros: Cidade Tiradentes, um dos mais pobres, onde 12,6% dos habitantes declararam ser pretos. O bairro com mais asiáticos e descendentes é a Liberdade, reduto de japoneses, chineses e coreanos, com 16,3% de amarelos. O líder em miscigenação é o Jardim Ângela: com 51,3% de habitantes pardos. / ADRIANA FERRAZ, NATALY COSTA e RODRIGO BURGARELLI
OESP, 17/11/2011, Nacional, p. A14
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,morumbi-tem--o-maior-indice-de-indigenas-,799338,0.htm
Dados do Censo 2010 em São Paulo mostram que a população branca vive principalmente nos bairros mais nobres. Mas é também em um dos distritos mais ricos de São Paulo, o Morumbi, que registra o maior índice de população indígena da cidade: são 403 índios ou descendentes declarados, cerca de 0,9% da população dessa região.
Em números absolutos, o lugar com mais índios na cidade é o distrito de Parelheiros, no extremo sul, com 1.002 indígenas (0,8% do total da população), principalmente da etnia guarani. O Morumbi, por sua vez, retrata uma situação peculiar.
É nessa região que fica a favela Real Parque, onde a tribo pancararu fincou residência em meados da década de 1950, vindos do sertão de Pernambuco. Até 2010, quase 2 mil índios viviam na favela às margens da Marginal do Pinheiros, segundo a Associação SOS Pancararus, entidade que reúne os indígenas da região. Os barracos, porém, estão dando lugar a casas de alvenaria e apartamentos populares, em um projeto de reurbanização de favelas da Prefeitura. "Até nossa sede já foi demolida", conta a presidente da SOS Pancacarus , Dôra Pereira do Prado.
Moema, bairro mais rico de São Paulo, é o porcentualmente mais branco: 90,6% dos seus 83,3 mil habitantes se declararam dessa cor. A desigualdade econômica entre as cores de pele fica clara ao se analisar o distrito com mais negros: Cidade Tiradentes, um dos mais pobres, onde 12,6% dos habitantes declararam ser pretos. O bairro com mais asiáticos e descendentes é a Liberdade, reduto de japoneses, chineses e coreanos, com 16,3% de amarelos. O líder em miscigenação é o Jardim Ângela: com 51,3% de habitantes pardos. / ADRIANA FERRAZ, NATALY COSTA e RODRIGO BURGARELLI
OESP, 17/11/2011, Nacional, p. A14
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,morumbi-tem--o-maior-indice-de-indigenas-,799338,0.htm
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.