De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
A esperança vem da terra
19/02/2004
Fonte: Revista Globo Rural-São Paulo-SP
A colheita do capim dourado na reserva Xerente, em Tocantínia, a 80 quilômetros de Palmas, é a esperança de mais qualidade de vida para as comunidades indígenas. O capim, que era restrito a região do Jalapão, foi encontrado em abundância dentro da área.
O capim dourado vem dar novo brilho à vida na reserva Xerentes há 100 quilômetros de Palmas. Lá, vivem mais de dois mil índios em 34 aldeias.
A colheita é longe das aldeias, nos chamados veredões, faixa de vegetação onde o verde é abundante. Assim, famílias inteiras se dedicam a retirar o capim.
"Fazemos cestinhas, fruteiras, bolsas, prendedor de cabelos, o que der para inventar", diz uma nativa.
O serviço é feito sobre esteiras, no chão das casas. As mulheres se juntam e trabalham em silêncio. As peças misturam capim dourado em fibra de buriti, usada para dar o acabamento.
Na verdade, os índios estão redescobrindo o artesanato com o capim dourado. É que a técnica de tecer com esse material tinha se perdido por lá e renascido no povoado de Mumbuca, no Jalapão.
Só agora retorna aos indígenas. Todo o artesanato produzido nas aldeias vai para a associação indígena que fica na cidade.
Por enquanto, o capim dourado reforça a renda das famílias, mas as comunidades indígenas querem mais.
Querem oficinas de treinamento e a produção de novas peças. Tanto as comunidades como a associação indígena estão de olho em mercados maiores além dos consumidores da região.
"A gente está tentando melhorar a qualidade do artesanato para que a gente possa vender mais e agregar mais valor ao trabalho", diz Gilberto Xerente, coordenador da associação
O capim dourado vem dar novo brilho à vida na reserva Xerentes há 100 quilômetros de Palmas. Lá, vivem mais de dois mil índios em 34 aldeias.
A colheita é longe das aldeias, nos chamados veredões, faixa de vegetação onde o verde é abundante. Assim, famílias inteiras se dedicam a retirar o capim.
"Fazemos cestinhas, fruteiras, bolsas, prendedor de cabelos, o que der para inventar", diz uma nativa.
O serviço é feito sobre esteiras, no chão das casas. As mulheres se juntam e trabalham em silêncio. As peças misturam capim dourado em fibra de buriti, usada para dar o acabamento.
Na verdade, os índios estão redescobrindo o artesanato com o capim dourado. É que a técnica de tecer com esse material tinha se perdido por lá e renascido no povoado de Mumbuca, no Jalapão.
Só agora retorna aos indígenas. Todo o artesanato produzido nas aldeias vai para a associação indígena que fica na cidade.
Por enquanto, o capim dourado reforça a renda das famílias, mas as comunidades indígenas querem mais.
Querem oficinas de treinamento e a produção de novas peças. Tanto as comunidades como a associação indígena estão de olho em mercados maiores além dos consumidores da região.
"A gente está tentando melhorar a qualidade do artesanato para que a gente possa vender mais e agregar mais valor ao trabalho", diz Gilberto Xerente, coordenador da associação
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