De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
EM BRASÍLIA, LIDERANÇAS TRUKÁ COBRAM DEMARCAÇÃO E AÇÕES PARA RECONSTRUÇÃO DE ALDEIAS
05/03/2004
Fonte: Cimi-Brasília-DF
Trinta lideranças do povo Truká, da ilha de Assunção, da cidade de Cabrobó (PE), estão em Brasília para cobrar do poder público ações emergenciais na recuperação das aldeias atingidas pelas chuvas do início do ano e a conclusão do estudo antropológico para demarcação de suas terras.
As fortes chuvas que caíram durante os meses de janeiro e fevereiro fizeram com que o povo Truká perdesse grande parte da sua produção de cebola, mandioca e 75% de todo o arroz.
A enchente que afetou as aldeias Truká -- maiores produtores de cebola e arroz do estado de Pernambuco -- além do prejuízo financeiro, deixou cerca de 70 casas destruídas, o prédio do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) com sua estrutura comprometida, o sistema de abastecimento de água interrompido, fazendo com que as aldeias ficassem sem água potável e as estradas interrompidas.
oComo ação imediata aos problemas causados pelas chuvas, as lideranças presentes em Brasília sugeriram à Defesa Civil e Fundação Nacional da Saúde, a construção da rede de saneamento básico, a recuperação das casas destruídas e a distribuição de cestas básicas às famílias vítimas da enchente. "Precisamos que o governo tome essas atitudes como forma de ação emergencial", afirmam os Cacique Joaquim Pereira Truká e Aurivan dos Santos Truká.
Demarcação - A falta de segurança tem deixado o estudo para demarcação da terra Truká paralisado. A paralisação ocorreu em meados de 2001 e foi motivada pelas ameaças feitas contra os técnicos que trabalhavam na preparação do laudo. Esta dificuldade gerou muita tensão para a comunidade que veio à Funai, 6ª Câmara do Ministério Público Federal e Ministério da Justiça para cobrar providências contra o clima de insegurança instalado.
Em reunião com as lideranças Truká, Artur Nobre Mendes, responsável pelo departamento de assuntos fundiários da Funai, declarou que tão logo seja garantida a segurança dos técnicos o laudo antropológico da terra será concluído.
Não fossem todas essas dificuldades, o povo Truká ainda enfrenta um outro problema: o da criminalização de seu movimento. As lideranças sofrem com as falsas acusações por parte do poder judiciário e da Polícia Federal do estado. "Nosso povo não aceita mais ser tratado como bandidos. Só entendo isso como discriminação e represália por termos começado a conquistar nossa terra", conclui o cacique Aurivan dos Santos Truká.
As fortes chuvas que caíram durante os meses de janeiro e fevereiro fizeram com que o povo Truká perdesse grande parte da sua produção de cebola, mandioca e 75% de todo o arroz.
A enchente que afetou as aldeias Truká -- maiores produtores de cebola e arroz do estado de Pernambuco -- além do prejuízo financeiro, deixou cerca de 70 casas destruídas, o prédio do posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) com sua estrutura comprometida, o sistema de abastecimento de água interrompido, fazendo com que as aldeias ficassem sem água potável e as estradas interrompidas.
oComo ação imediata aos problemas causados pelas chuvas, as lideranças presentes em Brasília sugeriram à Defesa Civil e Fundação Nacional da Saúde, a construção da rede de saneamento básico, a recuperação das casas destruídas e a distribuição de cestas básicas às famílias vítimas da enchente. "Precisamos que o governo tome essas atitudes como forma de ação emergencial", afirmam os Cacique Joaquim Pereira Truká e Aurivan dos Santos Truká.
Demarcação - A falta de segurança tem deixado o estudo para demarcação da terra Truká paralisado. A paralisação ocorreu em meados de 2001 e foi motivada pelas ameaças feitas contra os técnicos que trabalhavam na preparação do laudo. Esta dificuldade gerou muita tensão para a comunidade que veio à Funai, 6ª Câmara do Ministério Público Federal e Ministério da Justiça para cobrar providências contra o clima de insegurança instalado.
Em reunião com as lideranças Truká, Artur Nobre Mendes, responsável pelo departamento de assuntos fundiários da Funai, declarou que tão logo seja garantida a segurança dos técnicos o laudo antropológico da terra será concluído.
Não fossem todas essas dificuldades, o povo Truká ainda enfrenta um outro problema: o da criminalização de seu movimento. As lideranças sofrem com as falsas acusações por parte do poder judiciário e da Polícia Federal do estado. "Nosso povo não aceita mais ser tratado como bandidos. Só entendo isso como discriminação e represália por termos começado a conquistar nossa terra", conclui o cacique Aurivan dos Santos Truká.
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