De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Estiagem agrava situação na reserva guarani
12/03/2004
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Família recorre ao poço oito vezes por dia
A escassez de chuva tem tornado ainda mais difícil o cotidiano dos guaranis. Os 202 índios que moram na reserva de São Miguel das Missões convivem com a falta de água, alimentos e perspectivas. Distante 28 quilômetros do Centro, a reserva não tem energia elétrica e dispõe de dois poços artesianos, que na prática pouco servem para o abastecimento de água potável.
Uma das estruturas foi aberta há oito meses com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e fica próxima ao rio Inhacapetum. Quando chove, o nível do rio encobre o poço. Nos períodos de seca, não dá conta da demanda e o nível cai, com perda de qualidade. Segundo o enfermeiro Jaime Brantano, da equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena da Funasa, há coliformes fecais na água e o risco de contrair diarréia e outras doenças fica cada vez maior. O outro poço foi aberto há um mês com verba do Estado, mas não pôde ser usado porque não há energia para fazer o motor puxar a água.
A família do vice-cacique Osvaldo Paredes, que inclui nove crianças, recorre ao poço oito vezes por dia. O líquido é usado para beber, cozinhar e limpar a casa. A opção é a água cedida pelo assentamento da Barra, que fica próxima. Além da falta de água, eles enfrentam também a falta de comida. Os indígenas estão cadastrados no Programa Fome Zero, mas ainda não receberam cestas básicas. Segundo a prefeitura, a implantação da rede de luz deverá ocorrer nos próximos meses, com recursos da União, a serem repassados a fundo perdido.
A escassez de chuva tem tornado ainda mais difícil o cotidiano dos guaranis. Os 202 índios que moram na reserva de São Miguel das Missões convivem com a falta de água, alimentos e perspectivas. Distante 28 quilômetros do Centro, a reserva não tem energia elétrica e dispõe de dois poços artesianos, que na prática pouco servem para o abastecimento de água potável.
Uma das estruturas foi aberta há oito meses com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e fica próxima ao rio Inhacapetum. Quando chove, o nível do rio encobre o poço. Nos períodos de seca, não dá conta da demanda e o nível cai, com perda de qualidade. Segundo o enfermeiro Jaime Brantano, da equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena da Funasa, há coliformes fecais na água e o risco de contrair diarréia e outras doenças fica cada vez maior. O outro poço foi aberto há um mês com verba do Estado, mas não pôde ser usado porque não há energia para fazer o motor puxar a água.
A família do vice-cacique Osvaldo Paredes, que inclui nove crianças, recorre ao poço oito vezes por dia. O líquido é usado para beber, cozinhar e limpar a casa. A opção é a água cedida pelo assentamento da Barra, que fica próxima. Além da falta de água, eles enfrentam também a falta de comida. Os indígenas estão cadastrados no Programa Fome Zero, mas ainda não receberam cestas básicas. Segundo a prefeitura, a implantação da rede de luz deverá ocorrer nos próximos meses, com recursos da União, a serem repassados a fundo perdido.
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