De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Belo Monte: Justiça manda Funai negociar
11/10/2012
Fonte: O Globo, Economia, p. 34
Belo Monte: Justiça manda Funai negociar
Órgão tentará 'saída pacífica' de índios e ribeirinhos da usina
MÔNICA TAVARES
monicao@bsb.oglobo.com.br
BRASÍLIA A Justiça Federal em Altamira, no Pará, determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) entre nas negociações para tentar, nas próximas 48 horas, uma saída pacífica para os cerca de cem indígenas, pescadores e agricultores de comunidades ribeirinhas que estão ocupando o Sítio Pimental, um dos canteiros de obra da usina hidrelétrica de Belo Monte. A gerência de assuntos indígenas da Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento, também deverá participar das negociações, assim como um procurador federal e especialistas indígenas.
Em sua decisão, o juiz Pablo Zunga Dourado determinou ainda que, a cada 24 horas, a Funai envie um relatório à Justiça descrevendo a situação. A Polícia Federal coordenará toda a segurança do local.
A Norte Energia e o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) entraram na última terça-feira com ação na Justiça pedindo a reintegração de posse. A ocupação começou na última segunda-feira. Segundo a Norte Energia, o canteiro de obras foi evacuado "para preservar a segurança dos 900 trabalhadores". No local, serão instaladas seis turbinas.
Os índios reivindicam demarcação de suas terras, escola diferenciada e convênio de saúde, entre outros itens acertados em acordos anteriores com o consórcio.
O Globo, 11/10/2012, Economia, p. 34
Órgão tentará 'saída pacífica' de índios e ribeirinhos da usina
MÔNICA TAVARES
monicao@bsb.oglobo.com.br
BRASÍLIA A Justiça Federal em Altamira, no Pará, determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) entre nas negociações para tentar, nas próximas 48 horas, uma saída pacífica para os cerca de cem indígenas, pescadores e agricultores de comunidades ribeirinhas que estão ocupando o Sítio Pimental, um dos canteiros de obra da usina hidrelétrica de Belo Monte. A gerência de assuntos indígenas da Norte Energia, empresa responsável pelo empreendimento, também deverá participar das negociações, assim como um procurador federal e especialistas indígenas.
Em sua decisão, o juiz Pablo Zunga Dourado determinou ainda que, a cada 24 horas, a Funai envie um relatório à Justiça descrevendo a situação. A Polícia Federal coordenará toda a segurança do local.
A Norte Energia e o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) entraram na última terça-feira com ação na Justiça pedindo a reintegração de posse. A ocupação começou na última segunda-feira. Segundo a Norte Energia, o canteiro de obras foi evacuado "para preservar a segurança dos 900 trabalhadores". No local, serão instaladas seis turbinas.
Os índios reivindicam demarcação de suas terras, escola diferenciada e convênio de saúde, entre outros itens acertados em acordos anteriores com o consórcio.
O Globo, 11/10/2012, Economia, p. 34
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