De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Reserva Roosevelt será esvaziada
11/05/2004
Autor: Júlio Fróes
Fonte: Rondonotícias-Porto Velho-RO
Está clara a obrigação de indenizar as famílias dos garimpeiros assassinados na Reserva Roosevelt. A União responde pelos danos causados pela negligência da FUNAI. É assim que o deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) justifica a sugestão ao presidente da República para que envie projeto de lei ao Congresso Nacional neste sentido.
Em audiência com o Ministro Chefe do gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, general Jorge Armando Felix, ontem à tarde, os deputados Nilton Capixaba, Confúcio Moura e Marinha Raupp e a prefeita Lúcia Teresa, de Espigão do Oeste, fizeram um relato verbal da situação no município.
Lúcia reclamou do "efeito demonstração" que a Operação Mamoré tem causado à população. "Os 450 militares estão intimidando os cidadãos, quando deveriam estar às portas do garimpo. Nada justifica os R$ 20 milhões gastos nesta operação quando a prefeitura de Espigão do Oeste tem que ficar mendigando ajuda do governo federal" criticou a prefeita.
Ela estuda maneira de acionar judicialmente a União pelos constrangimentos que os militares têm causado "ao povo ordeiro e trabalhador" de seu município. Não adianta fiscalizar o caminhão do leiteiro ou o ônibus escolar. Os contrabandistas usam aviões. Continuam pousando dentro da reserva indígena, afirmou Lúcia Teresa.. O general Jorge Felix declarou que com base nestas informações determinará a revisão dos procedimentos militares na área urbana.
Na indicação encaminhada ao presidente da República, Nilton Capixaba pede a suspensão imediata de toda atividade de garimpo na reserva indígena. O ministro chefe assegurou que o serviço de inteligência federal está dimensionando a questão para agir especificamente com este objetivo, sem qualquer manifestação de aviso prévio. Será um projeto piloto das tropas federais. Depois de avaliado deverá ser estendido aos demais pontos de conflito em terras indígenas do País, disse o general Felix.
Em audiência com o Ministro Chefe do gabinete de Segurança Institucional da presidência da República, general Jorge Armando Felix, ontem à tarde, os deputados Nilton Capixaba, Confúcio Moura e Marinha Raupp e a prefeita Lúcia Teresa, de Espigão do Oeste, fizeram um relato verbal da situação no município.
Lúcia reclamou do "efeito demonstração" que a Operação Mamoré tem causado à população. "Os 450 militares estão intimidando os cidadãos, quando deveriam estar às portas do garimpo. Nada justifica os R$ 20 milhões gastos nesta operação quando a prefeitura de Espigão do Oeste tem que ficar mendigando ajuda do governo federal" criticou a prefeita.
Ela estuda maneira de acionar judicialmente a União pelos constrangimentos que os militares têm causado "ao povo ordeiro e trabalhador" de seu município. Não adianta fiscalizar o caminhão do leiteiro ou o ônibus escolar. Os contrabandistas usam aviões. Continuam pousando dentro da reserva indígena, afirmou Lúcia Teresa.. O general Jorge Felix declarou que com base nestas informações determinará a revisão dos procedimentos militares na área urbana.
Na indicação encaminhada ao presidente da República, Nilton Capixaba pede a suspensão imediata de toda atividade de garimpo na reserva indígena. O ministro chefe assegurou que o serviço de inteligência federal está dimensionando a questão para agir especificamente com este objetivo, sem qualquer manifestação de aviso prévio. Será um projeto piloto das tropas federais. Depois de avaliado deverá ser estendido aos demais pontos de conflito em terras indígenas do País, disse o general Felix.
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