De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Estado garante educação, estradas e sementes aos cintas-largas
08/05/2004
Fonte: Midianews-Cuiabá-MT
Índios cintas-largas serão beneficiados com a construção de uma escola, casa para professores, recuperação de estradas de chão e doação de sementes para o plantio por meio do Programa Panela Cheia. A garantia foi dada nesta sexta-feira (07.05) pelo governador Blairo Maggi durante visita à Aldeia Rio Branco, distante 90 quilômetros de Juína (730 km a noroeste de Cuiabá), em meio a um clima tenso na região - em decorrência da morte de 29 garimpeiros.
O governador reafirmou seu compromisso de valorizar os povos indígenas, assegurando-lhes direito as suas terras e melhores condições de vida, com apoio à educação e agricultura. "O Estado quer estar presente nessas aldeias", disse o governador, informando que apesar de ser atribuição da Fundação Nacional do Índio (Funai) a questão indígena, cabe ao Estado apoiar iniciativas e parcerias para melhorar as condições nas aldeias.
"Estou retribuindo a visita que eles fizeram há 60 dias, reclamando das condições que a aldeia está passando principalmente depois do grande problema que houve com os garimpeiros nessa região. Então, o Estado veio se fazer presente assumindo alguns compromissos de arrumar estradas de terras delas depois que a Funai der autorização, arrumar escolas e construir casa para os professores. O Estado faz esse compromisso aqui hoje e nós vamos dar início nessas construções", disse o governador, após ouvir reivindicações dos caciques em encontro que reuniu lideranças indígenas de 40 aldeias cintas-largas, localizadas no Parque Indígena Aripuanã.
Durante reunião com os caciques, a índia Fabiana Vieira de Lima, 14 anos, leu uma carta para o governador e comitiva relatando as dificuldades pelas quais a etnia passa e fez reivindicações. No documento entregue ao governador, os índios pedem implantação na reserva de um plano de manejo florestal, melhorias nas condições de saúde e educação, apoio à agricultura, criação de animais em cativeiro e o combate às atividades ilegais de madeireiros e garimpeiros que exploram os recursos naturais da nação indígena.
"Entendemos que nós temos 12% do nosso território em área indígena e não podemos admitir que eles vivam na pobreza como acontece hoje. O Estado quer assumir sua parte neste problema indígena aqui em nosso Estado", garantiu Maggi, que foi recebido com danças pelos índios e presenteado, junto com a secretária de Estado de Emprego, Trabalho e Cidadania, Terezinha Maggi, com colares, cestarias e cocares produzidos pelos índios.
Os índios ainda vão escolher em qual aldeia será construída a escola para beneficiar o maior número possível de alunos. Em relação às estradas, o secretário de Estado de Infra-Estrutura, Luiz Antônio Pagot, garantiu que as obras serão feitas em parceria com o município. O secretário de Estado de Estado de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, informou que vai aguardar dos a definição de quais sementes poderão ser doadas, entre as quais milho, arroz e feijão, além de plantas frutíferas como abacaxi e hortaliças.
"Recebi um repórter dizendo que os índios iam me amarrar hoje aqui. Mas pelo contrário: me amarram cada vez mais pelo coração e pela amizade que eles apresentaram para mim hoje aqui", disse Maggi.
O governador reafirmou seu compromisso de valorizar os povos indígenas, assegurando-lhes direito as suas terras e melhores condições de vida, com apoio à educação e agricultura. "O Estado quer estar presente nessas aldeias", disse o governador, informando que apesar de ser atribuição da Fundação Nacional do Índio (Funai) a questão indígena, cabe ao Estado apoiar iniciativas e parcerias para melhorar as condições nas aldeias.
"Estou retribuindo a visita que eles fizeram há 60 dias, reclamando das condições que a aldeia está passando principalmente depois do grande problema que houve com os garimpeiros nessa região. Então, o Estado veio se fazer presente assumindo alguns compromissos de arrumar estradas de terras delas depois que a Funai der autorização, arrumar escolas e construir casa para os professores. O Estado faz esse compromisso aqui hoje e nós vamos dar início nessas construções", disse o governador, após ouvir reivindicações dos caciques em encontro que reuniu lideranças indígenas de 40 aldeias cintas-largas, localizadas no Parque Indígena Aripuanã.
Durante reunião com os caciques, a índia Fabiana Vieira de Lima, 14 anos, leu uma carta para o governador e comitiva relatando as dificuldades pelas quais a etnia passa e fez reivindicações. No documento entregue ao governador, os índios pedem implantação na reserva de um plano de manejo florestal, melhorias nas condições de saúde e educação, apoio à agricultura, criação de animais em cativeiro e o combate às atividades ilegais de madeireiros e garimpeiros que exploram os recursos naturais da nação indígena.
"Entendemos que nós temos 12% do nosso território em área indígena e não podemos admitir que eles vivam na pobreza como acontece hoje. O Estado quer assumir sua parte neste problema indígena aqui em nosso Estado", garantiu Maggi, que foi recebido com danças pelos índios e presenteado, junto com a secretária de Estado de Emprego, Trabalho e Cidadania, Terezinha Maggi, com colares, cestarias e cocares produzidos pelos índios.
Os índios ainda vão escolher em qual aldeia será construída a escola para beneficiar o maior número possível de alunos. Em relação às estradas, o secretário de Estado de Infra-Estrutura, Luiz Antônio Pagot, garantiu que as obras serão feitas em parceria com o município. O secretário de Estado de Estado de Desenvolvimento Rural, Homero Pereira, informou que vai aguardar dos a definição de quais sementes poderão ser doadas, entre as quais milho, arroz e feijão, além de plantas frutíferas como abacaxi e hortaliças.
"Recebi um repórter dizendo que os índios iam me amarrar hoje aqui. Mas pelo contrário: me amarram cada vez mais pelo coração e pela amizade que eles apresentaram para mim hoje aqui", disse Maggi.
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