De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios começam a desativar garimpo em Espigão d'Oeste
13/05/2004
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
A Polícia Federal informou que fez um sobrevôo na terra indígena Roosevelt, em Espigão d'Oeste (RO), e constatou que os índios cintas-largas começaram a desativar o garimpo do Lage, que fica dentro da reserva.
Em uma reunião, na semana passada, 30 lideranças anunciaram a suspensão da extração de diamantes a representantes da PF e da Funai (Fundação Nacional do Índio) até que sejam recebidos, em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 7 de abril, ao menos 29 garimpeiros foram mortos pelos índios cintas-largas, quando extraíam diamantes na reserva. Após o massacre, uma força-tarefa montou barreiras na região e retirou os garimpeiros do local.
Na reunião com o presidente Lula, os cintas-largas querem discutir a regularização da exploração de diamantes por eles em suas terras. Garimpo em terra indígena é ilegal porque a Constituição determina que a mineração depende de lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional.
O sobrevôo na terra indígena Roosevelt aconteceu hoje pela manhã. Um helicóptero da PF partiu de Cacoal (a 480 km de Porto Velho) levando um delegado, o indigenista Waldir Gonçalves e o cacique Pio Cinta Larga. O garimpo do Lage era explorado havia seis meses pelos índios.
Da aeronave, a PF avistou na área do garimpo um grupo de indígenas retirando as mangueiras, que servem para lavar o cascalho, motores e retroescavadeiras utilizadas por eles. Os índios teriam mais de 30 máquinas na área, que tem cerca de 9 km de extensão em desmatamentos. O trabalho de desativação do garimpo deve terminar amanhã.
"O garimpo está totalmente imobilizado, eles estão retirando as máquinas e prometeram terminar amanhã [hoje]", disse o coordenador da Operação Rondônia, delegado Mauro Sposito.
Ele afirmou que a área do garimpo dos cintas-largas ficará monitorada até sábado, quando a PF fará um novo sobrevôo para verificar a paralisação total da extração de diamantes.
Em uma reunião, na semana passada, 30 lideranças anunciaram a suspensão da extração de diamantes a representantes da PF e da Funai (Fundação Nacional do Índio) até que sejam recebidos, em Brasília, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 7 de abril, ao menos 29 garimpeiros foram mortos pelos índios cintas-largas, quando extraíam diamantes na reserva. Após o massacre, uma força-tarefa montou barreiras na região e retirou os garimpeiros do local.
Na reunião com o presidente Lula, os cintas-largas querem discutir a regularização da exploração de diamantes por eles em suas terras. Garimpo em terra indígena é ilegal porque a Constituição determina que a mineração depende de lei a ser aprovada pelo Congresso Nacional.
O sobrevôo na terra indígena Roosevelt aconteceu hoje pela manhã. Um helicóptero da PF partiu de Cacoal (a 480 km de Porto Velho) levando um delegado, o indigenista Waldir Gonçalves e o cacique Pio Cinta Larga. O garimpo do Lage era explorado havia seis meses pelos índios.
Da aeronave, a PF avistou na área do garimpo um grupo de indígenas retirando as mangueiras, que servem para lavar o cascalho, motores e retroescavadeiras utilizadas por eles. Os índios teriam mais de 30 máquinas na área, que tem cerca de 9 km de extensão em desmatamentos. O trabalho de desativação do garimpo deve terminar amanhã.
"O garimpo está totalmente imobilizado, eles estão retirando as máquinas e prometeram terminar amanhã [hoje]", disse o coordenador da Operação Rondônia, delegado Mauro Sposito.
Ele afirmou que a área do garimpo dos cintas-largas ficará monitorada até sábado, quando a PF fará um novo sobrevôo para verificar a paralisação total da extração de diamantes.
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