De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Posseiros dizem que índios estão saqueando
13/08/2004
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Posseiros que vivem em cinco pequenas propriedades na região de Suiá Missu denunciaram ontem que os índios xavantes que ganharam o direito a voltar ao local, onde agora é a reserva Marãiwatsede, estão amedrontando os moradores e saqueando as áreas, de onde tiram animais e equipamentos.
Em um dos casos, registrado na delegacia de Alto Boa Vista ontem à tarde, o posseiro Wellington Pereira Coelho, de 42 anos, relatou o episódio ocorrido na manhã de quinta-feira na fazenda Paraíso, onde vive da criação de gado com os pais.
Segundo Coelho, cerca de 80 índios xavantes teriam invadido a sede, exigindo que lhes entregasse duas vacas, caso contrário ele não iria tirar gado algum da fazenda. É que temendo os ataques, alguns fazendeiros estão retirando sua criação das propriedades e levando para longe do acampamento dos índios.
Depois de negociar bastante, o posseiro conseguiu que os xavantes lavassem apenas uma vaca, que foi abatida no local. Mas além do animal, eles ainda levaram 60 galinhas, uma motosserra, três machados e pacotes de prego. Ontem, depois de registrar a queixa, Coelho preferiu dormir na cidade, pois temia passar pelo local onde estão os índios.
"A situação aqui está insustentável. Não temos mais tranquilidade desde que eles voltaram", disse ontem a posseira Irene Maria Rocha, que está há onze anos na região da Suiá Missu, onde comprou uma pequena propriedade, segundo ela, de terceiros. "Eles vêm em muitos e só vêm os guerreiros".
Desde que tiveram o direito de retornar à área por decisão da Justiça Federal, os xavantes se instalaram na fazenda Karu. A partir dela, segundo os posseiros, os guerreiros da aldeia vão pela mata até as sedes das fazendas vizinhas.
Os posseiros reclamam que as autoridades só olham o problema dos índios. "Já tentamos falar com todo mundo, mas ninguém tem interesse em ouvir nossa história. Gostaria que os ministros que deram a liminar viessem aqui ver como estamos vivendo", relatou Irene, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou o retorno da etnia para a reserva. A reportagem tentou contato com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Goiás e Brasília ontem à noite, mas ninguém foi localizado.
Em um dos casos, registrado na delegacia de Alto Boa Vista ontem à tarde, o posseiro Wellington Pereira Coelho, de 42 anos, relatou o episódio ocorrido na manhã de quinta-feira na fazenda Paraíso, onde vive da criação de gado com os pais.
Segundo Coelho, cerca de 80 índios xavantes teriam invadido a sede, exigindo que lhes entregasse duas vacas, caso contrário ele não iria tirar gado algum da fazenda. É que temendo os ataques, alguns fazendeiros estão retirando sua criação das propriedades e levando para longe do acampamento dos índios.
Depois de negociar bastante, o posseiro conseguiu que os xavantes lavassem apenas uma vaca, que foi abatida no local. Mas além do animal, eles ainda levaram 60 galinhas, uma motosserra, três machados e pacotes de prego. Ontem, depois de registrar a queixa, Coelho preferiu dormir na cidade, pois temia passar pelo local onde estão os índios.
"A situação aqui está insustentável. Não temos mais tranquilidade desde que eles voltaram", disse ontem a posseira Irene Maria Rocha, que está há onze anos na região da Suiá Missu, onde comprou uma pequena propriedade, segundo ela, de terceiros. "Eles vêm em muitos e só vêm os guerreiros".
Desde que tiveram o direito de retornar à área por decisão da Justiça Federal, os xavantes se instalaram na fazenda Karu. A partir dela, segundo os posseiros, os guerreiros da aldeia vão pela mata até as sedes das fazendas vizinhas.
Os posseiros reclamam que as autoridades só olham o problema dos índios. "Já tentamos falar com todo mundo, mas ninguém tem interesse em ouvir nossa história. Gostaria que os ministros que deram a liminar viessem aqui ver como estamos vivendo", relatou Irene, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou o retorno da etnia para a reserva. A reportagem tentou contato com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Goiás e Brasília ontem à noite, mas ninguém foi localizado.
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