De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios Xavantes precisam de alimento e agasalho
20/08/2004
Fonte: 24 Horas News-Cuiabá-MT
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (SINTEP-MT), Júlio César Viana, informou que cerca de 500 pessoas dos Povos indígenas Xavante da região de Suiá Missu, atual reserva Marãiwatsede, localizada no município de Alto Boa Vista/MT, estão precisando de ajuda de alimentos e vestuário. O Sindicato irá distribuir alimentos e pede que as entidades, ongs e pessoas interessadas também enviem donativos. "Eles precisam urgente de comida e de roupa, tem muita criança desnutrida e desagasalhada entre eles", afirmou Viana, preocupado com a situação.
Os Xavante ficaram nove meses acampados à beira da BR-158, vivendo à espera de uma decisão judicial favorável, para reconstruir suas casas e aldeias na terra de Marãiwatsede. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o retorno dos indígenas às terras. Inicialmente as famílias Xavante não estão ocupando os 165 mil hectares que foram homologados e que de fato lhes pertencem. Os posseiros, conforme decisão judicial, continuarão ocupando 40 mil hectares, cerca de 3/4 da área, até que seja julgada uma Ação Civil Pública, que corre na 1ª Instância, movida pelo Juiz Federal da 5ª Vara Federal de Cuiabá, José Pires.
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra do Araguaia, as pessoas estão abrigadas em barracos de lona preta, alguns ainda em construção. "Já não há mais crianças hospitalizadas e com problemas respiratórios por causa da poeira, como acontecia na beira da estrada, mas as pessoas reclamaram do frio intenso que pode trazer novos problemas e da falta de alimentação", afirmou um dos coordenadores da CPT/Araguaia
Os Xavante ficaram nove meses acampados à beira da BR-158, vivendo à espera de uma decisão judicial favorável, para reconstruir suas casas e aldeias na terra de Marãiwatsede. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o retorno dos indígenas às terras. Inicialmente as famílias Xavante não estão ocupando os 165 mil hectares que foram homologados e que de fato lhes pertencem. Os posseiros, conforme decisão judicial, continuarão ocupando 40 mil hectares, cerca de 3/4 da área, até que seja julgada uma Ação Civil Pública, que corre na 1ª Instância, movida pelo Juiz Federal da 5ª Vara Federal de Cuiabá, José Pires.
De acordo com a Comissão Pastoral da Terra do Araguaia, as pessoas estão abrigadas em barracos de lona preta, alguns ainda em construção. "Já não há mais crianças hospitalizadas e com problemas respiratórios por causa da poeira, como acontecia na beira da estrada, mas as pessoas reclamaram do frio intenso que pode trazer novos problemas e da falta de alimentação", afirmou um dos coordenadores da CPT/Araguaia
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