De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Procuradores derrubam reintegração de posse do território Xakriabá e indígenas mantém retomada
11/09/2013
Fonte: Agência Pulsar - http://agenciapulsar.org
Liminar que concedia reintegração de posse ao invasor da Terra Indígena Xakriabá, no norte de Minas Gerais, foi suspendida pela Justiça Federal a pedido de procuradores gerais da República. Cerca de 300 indígenas haviam retomado 6 mil hectares do território desde 1o de setembro.
A área abrange a Fazenda São Judas, município de Itacarambí, Vale do Peruaçu. Em ato simbólico, os Xakriabá apagaram o nome da fazenda de uma das placas da antiga propriedade e escreveram no lugar Terra Indígena Xakriabá.
O juiz da 2ª Vara Federal revisou o pedido de reintegração ao fazendeiro Pedro Luiz Cerize depois de ouvir os argumentos dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Logo após a decisão, membros da família Cerize fizeram ameaças aos indígenas.
No entanto, segundo as lideranças Xakriabá, o fazendeiro enviou cerca de 20 caminhões para Itacarambí com o intuito de retirar o gado. Na cidade, de acordo com apoiadores dos Xakriabá, o ambiente é hostil aos indígenas.
Os estudos de identificação do território Xakriabá tiveram início em 2007, com grupo de trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai). No entanto, o levantamento de benfeitorias, parte do procedimento de demarcação, foi paralisado em 2012.
Segundo o coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Leste, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que tem um escritório em Itacarambí, tem incitado os fazendeiros a reagir com violência contra os indígenas.
http://agenciapulsar.org/brasil2013/povos-tradicionais/7103/
A área abrange a Fazenda São Judas, município de Itacarambí, Vale do Peruaçu. Em ato simbólico, os Xakriabá apagaram o nome da fazenda de uma das placas da antiga propriedade e escreveram no lugar Terra Indígena Xakriabá.
O juiz da 2ª Vara Federal revisou o pedido de reintegração ao fazendeiro Pedro Luiz Cerize depois de ouvir os argumentos dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Logo após a decisão, membros da família Cerize fizeram ameaças aos indígenas.
No entanto, segundo as lideranças Xakriabá, o fazendeiro enviou cerca de 20 caminhões para Itacarambí com o intuito de retirar o gado. Na cidade, de acordo com apoiadores dos Xakriabá, o ambiente é hostil aos indígenas.
Os estudos de identificação do território Xakriabá tiveram início em 2007, com grupo de trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai). No entanto, o levantamento de benfeitorias, parte do procedimento de demarcação, foi paralisado em 2012.
Segundo o coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Leste, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que tem um escritório em Itacarambí, tem incitado os fazendeiros a reagir com violência contra os indígenas.
http://agenciapulsar.org/brasil2013/povos-tradicionais/7103/
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