De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios terão que esperar até 2005
17/09/2004
Autor: Rose Domingues
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Cerca de 11,5 mil índios da etnia xavante de Mato Grosso devem esperar até o ano que vem para obter uma ação pontual da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) em questões que envolvam saúde e saneamento básico. Segundo o presidente nacional da Funasa, Valdi Camarcio Bezerra, uma convênio já foi estabelecido com a Universidade de Brasília (UnB) que enviará técnicos para avaliar a situação nas aldeias concentradas na região Norte do Estado. O relatório deverá estar pronto em dois ou três meses.
Ele explica que a visita do ator Marcos Palmeira a Brasília, na quarta-feira (15), não tem relação direta com as ações que já estão sendo desenvolvidas para a população xavante mato-grossense. Palmeira foi acompanhado do Cacique Isaias, da aldeia São Pedro, do município de Campinápolis, onde ele realizou uma pesquisa particular. "Achei ótimo a iniciativa dele, de fazer uma ação paralela para identificar os problemas da localidade. O encontro com Marcos Palmeira serviu para definir uma parceria importante principalmente para a aldeia".
Entre os problemas mais comuns identificados na localidade visitada e estudada pelo ator estão gripes e vômitos. Também é bastante comum a mortalidade infantil advinda da diarréia e de problemas respiratórios. Os índios são vítimas frequentes de tuberculose e alcoolismo.
Segundo estudos de pesquisadores, até mesmo a violência doméstica já chegou às aldeias, isso tudo pela proximidade com as cidades e com o convívio com o homem "branco".
Mato Grosso tem hoje cerca de 30 mil índios, de 32 etnias.
Um dos maiores contingentes existentes no país, que está dividido - de forma administrativa - em quatro Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). São eles: Dsei de Cuiabá, com 10 etnias e que envolve 14 municípios; Dsei Kaiapó, com seis etnias; Dsei Xavante, com apenas uma etnia; e Dsei Xingu, que abrange 14 etnias. Algumas outras etnias residem no Estado, mas estão dentro do Dsei de Goiás e Rondônia.
Ele explica que a visita do ator Marcos Palmeira a Brasília, na quarta-feira (15), não tem relação direta com as ações que já estão sendo desenvolvidas para a população xavante mato-grossense. Palmeira foi acompanhado do Cacique Isaias, da aldeia São Pedro, do município de Campinápolis, onde ele realizou uma pesquisa particular. "Achei ótimo a iniciativa dele, de fazer uma ação paralela para identificar os problemas da localidade. O encontro com Marcos Palmeira serviu para definir uma parceria importante principalmente para a aldeia".
Entre os problemas mais comuns identificados na localidade visitada e estudada pelo ator estão gripes e vômitos. Também é bastante comum a mortalidade infantil advinda da diarréia e de problemas respiratórios. Os índios são vítimas frequentes de tuberculose e alcoolismo.
Segundo estudos de pesquisadores, até mesmo a violência doméstica já chegou às aldeias, isso tudo pela proximidade com as cidades e com o convívio com o homem "branco".
Mato Grosso tem hoje cerca de 30 mil índios, de 32 etnias.
Um dos maiores contingentes existentes no país, que está dividido - de forma administrativa - em quatro Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei). São eles: Dsei de Cuiabá, com 10 etnias e que envolve 14 municípios; Dsei Kaiapó, com seis etnias; Dsei Xavante, com apenas uma etnia; e Dsei Xingu, que abrange 14 etnias. Algumas outras etnias residem no Estado, mas estão dentro do Dsei de Goiás e Rondônia.
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