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Índio pede trabalho preventivo

22/09/2004

Autor: Alessandra Bastos e Daniel Dutra

Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT



O índio ashaninka Moisés Piyãko fez críticas à Fundação Nacional do Índio (Funai) na durante a abertura da Semana Ashaninka, promovida pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, a Funai tem "formas ruins de tratar a população". O índio afirmou que "a fundação tem que buscar aliados e não deveria ficar só quieta ganhando seu salário". Moisés ressaltou que "proteção não é só para fazer quando se está sendo invadido, mas é prevenir, aplicando trabalhos de desenvolvimento, onde a população possa se preparar para defender seus direitos".

O índio citou exemplos que teriam ocorrido na relação entre as tribos Ashaninka e a fundação no decorrer de sua história. "Tivemos pessoas da Funai que chegaram com policiais federais nos impedindo de fazer reuniões. Isso é um erro, qualquer pessoa pode fazer uma reunião. Não existe essa proibição na Constituição Federal", lembrou.

Ele também acusa a Funai de não ter ajudado os índios quando lutavam pela demarcação das terras, ocorrida em 1992.

O presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, por meio da assessoria de imprensa, classificou as denúncias de vazias.
 

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