De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Campanha discute soluções para terras Guarani
19/10/2004
Autor: Roberto Antonio Liebgott
Fonte: Cimi Sul-Chapecó-SC
Prezados!
>>
>> O Cimi-Sul também quer, através desta, manifestar-se contrário a
>> campanha que o CTI está desencadeando para pedir ajuda internacional a
>> fim de que terras sejam garantidas ao Povo Guarani e apresenta como
>> uma das alternativas a compra de terras.
>>
>> Para o Cimi esta proposta é absurda. Não se pode, em função da
>> negligência de governos, da ineficiência do órgão indigenista e das
>> pressões desenvolvidas pelas oligarquias, por políticos, pelo
>> latifúndio contra as demarcações de terra, buscar uma solução que
>> restringe o direito constitucional dos Povos Indígenas e que acabará
>> gerando precedentes irreversíveis contra as demarcações de terras em
>> todo o Brasil, não só no Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio
>> Grande do Sul.
>>
>> Essa proposta de compra de terras foi largamente difundida durante o
governo
>> de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul. Apesar de difundida pouco
>> avanço houve em função da negativa dos Guarani, que não aceitam viver
>> em terras
nas
>> quais eles não se identificam, nas quais não existem as condições
>> ambientais, místicas, religiosas e de subsistência adequadas a cultura
>> e
as
>> tradições deste Povo.
>>
>> É lamentável que, neste período de intensa luta organizada dos Guarani
pela
>> demarcação de suas terras, segmentos da sociedade, entidades e
>> personalidades manifestem apoio a uma proposta que tem como fim a
>> negação
do
>> direito tradicional dos Guarani. É lamentável que o CTI promova esta
>> campanha sem refletir sobre as consequências dela para a história
>> futura
dos
>> Povos Indígenas do Brasil.
>>
>> O Cimi-Sul discorda desta iniciativa e continuará seu trabalho junto
>> aos Guarani na perspectiva de que as suas terras sejam demarcadas
>> conforme os preceitos constitucionais.
>>
>> O Cimi-Sul repudia as iniciativas de compra de terras porque estas se
>> sustentam em informações infundadas quanto as dificuldades de
caracterização
>> da tradicionalidade da ocupação territorial dos Guarani e com isso,
>> acabam por negar os direitos que este Povo vem conquistando ao longo
>> de muita
luta
>> e sofrimento.
>>
>> O Cimi-Sul também quer, através desta, manifestar-se contrário a
>> campanha que o CTI está desencadeando para pedir ajuda internacional a
>> fim de que terras sejam garantidas ao Povo Guarani e apresenta como
>> uma das alternativas a compra de terras.
>>
>> Para o Cimi esta proposta é absurda. Não se pode, em função da
>> negligência de governos, da ineficiência do órgão indigenista e das
>> pressões desenvolvidas pelas oligarquias, por políticos, pelo
>> latifúndio contra as demarcações de terra, buscar uma solução que
>> restringe o direito constitucional dos Povos Indígenas e que acabará
>> gerando precedentes irreversíveis contra as demarcações de terras em
>> todo o Brasil, não só no Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio
>> Grande do Sul.
>>
>> Essa proposta de compra de terras foi largamente difundida durante o
governo
>> de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul. Apesar de difundida pouco
>> avanço houve em função da negativa dos Guarani, que não aceitam viver
>> em terras
nas
>> quais eles não se identificam, nas quais não existem as condições
>> ambientais, místicas, religiosas e de subsistência adequadas a cultura
>> e
as
>> tradições deste Povo.
>>
>> É lamentável que, neste período de intensa luta organizada dos Guarani
pela
>> demarcação de suas terras, segmentos da sociedade, entidades e
>> personalidades manifestem apoio a uma proposta que tem como fim a
>> negação
do
>> direito tradicional dos Guarani. É lamentável que o CTI promova esta
>> campanha sem refletir sobre as consequências dela para a história
>> futura
dos
>> Povos Indígenas do Brasil.
>>
>> O Cimi-Sul discorda desta iniciativa e continuará seu trabalho junto
>> aos Guarani na perspectiva de que as suas terras sejam demarcadas
>> conforme os preceitos constitucionais.
>>
>> O Cimi-Sul repudia as iniciativas de compra de terras porque estas se
>> sustentam em informações infundadas quanto as dificuldades de
caracterização
>> da tradicionalidade da ocupação territorial dos Guarani e com isso,
>> acabam por negar os direitos que este Povo vem conquistando ao longo
>> de muita
luta
>> e sofrimento.
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