De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Ministério da Justiça deve resolver hoje questão indígena no MS
07/01/2014
Autor: Elvio Lopes
Fonte: O Progresso - http://www.progresso.com.br
Dirigentes de entidades ruralistas, indígenas e produtores se reúnem em Brasília para definir pagamento de propriedades
Dirigentes de entidades ruralistas, produtores rurais e representantes das comunidades indígenas se reúnem hoje à tarde em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir o pagamento das propriedades rurais ocupadas por índios na região de Buriti, nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, onde foi iniciado um conflito por disputa de terras e que resultou na morte de um indígena em maio do ano passado.
O presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Francisco Maia, explicou ontem na Capital, que a reunião é para resolver definitivamente a questão, com a definição do pagamento das propriedades rurais ocupadas pelos índios, que pode chegar a R$ 150 milhões.
Segundo Maia, são mais de 30 propriedades rurais envolvidas no conflito, que chegam a 30 mil hectares e que devem ser ressarcidas pelo governo federal para a ampliação da Terra Indígena Buriti, de 2.500 hectares e que abriga cerca de 6 mil índios, residentes em seis aldeias da região.
Maia defende que a reunião é definitiva, com apenas um assunto a tratar, o de pagamento das terras, com base nas avaliações realizadas por técnicos dos governos federal e estadual e na proposta apresentada pelos produtores rurais, levando-se em conta as benfeitorias, pasto formado e água corrente.
De acordo com Maia, todos os levantamentos das áreas em conflito já foram concluídos e os produtores rurais esperam que as negociações sejam concluídas e os resultados sirvam de exemplo como modelo de negócio para outras áreas em disputa entre fazendeiros e índios. A reunião será às 15h e a caravana de produtores rurais embarca pela madrugada para Brasília.
A proposta de pagamento pela terra foi definida em junho do ano passado, pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, durante reunião entre produtores, autoridades e comunidade indígena, realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na Capital.
O próprio governador André Puccinelli, que tem acompanhado o andamento das reuniões e o desfecho das negociações, antes de transmitir o cargo à sua vice, Simone Tebet, na sexta-feira passada, adiantou que espera que a solução para o conflito e disputas seja encerrada com a reunião desta terça-feira em Brasília.
Além do presidente da Acrissul, dirigentes da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) e lideranças indígenas de várias regiões do Estado devem participar da reunião com o ministro da Justiça em Brasília. Os dirigentes rurais, segundo Maia, viajam com recursos do Leilão da Resistência, realizado em dezembro, na própria Acrissul.
http://www.progresso.com.br/caderno-a/ministerio-da-justica-deve-resolver-hoje-questao-indigena
Dirigentes de entidades ruralistas, produtores rurais e representantes das comunidades indígenas se reúnem hoje à tarde em Brasília com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir o pagamento das propriedades rurais ocupadas por índios na região de Buriti, nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, onde foi iniciado um conflito por disputa de terras e que resultou na morte de um indígena em maio do ano passado.
O presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Francisco Maia, explicou ontem na Capital, que a reunião é para resolver definitivamente a questão, com a definição do pagamento das propriedades rurais ocupadas pelos índios, que pode chegar a R$ 150 milhões.
Segundo Maia, são mais de 30 propriedades rurais envolvidas no conflito, que chegam a 30 mil hectares e que devem ser ressarcidas pelo governo federal para a ampliação da Terra Indígena Buriti, de 2.500 hectares e que abriga cerca de 6 mil índios, residentes em seis aldeias da região.
Maia defende que a reunião é definitiva, com apenas um assunto a tratar, o de pagamento das terras, com base nas avaliações realizadas por técnicos dos governos federal e estadual e na proposta apresentada pelos produtores rurais, levando-se em conta as benfeitorias, pasto formado e água corrente.
De acordo com Maia, todos os levantamentos das áreas em conflito já foram concluídos e os produtores rurais esperam que as negociações sejam concluídas e os resultados sirvam de exemplo como modelo de negócio para outras áreas em disputa entre fazendeiros e índios. A reunião será às 15h e a caravana de produtores rurais embarca pela madrugada para Brasília.
A proposta de pagamento pela terra foi definida em junho do ano passado, pelo ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, durante reunião entre produtores, autoridades e comunidade indígena, realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na Capital.
O próprio governador André Puccinelli, que tem acompanhado o andamento das reuniões e o desfecho das negociações, antes de transmitir o cargo à sua vice, Simone Tebet, na sexta-feira passada, adiantou que espera que a solução para o conflito e disputas seja encerrada com a reunião desta terça-feira em Brasília.
Além do presidente da Acrissul, dirigentes da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul) e lideranças indígenas de várias regiões do Estado devem participar da reunião com o ministro da Justiça em Brasília. Os dirigentes rurais, segundo Maia, viajam com recursos do Leilão da Resistência, realizado em dezembro, na própria Acrissul.
http://www.progresso.com.br/caderno-a/ministerio-da-justica-deve-resolver-hoje-questao-indigena
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