De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Família indígena visita Arena do AM e leva cesto que inspirou arquitetura
10/02/2014
Autor: Isabella Pina
Fonte: Globo Esportes - http://globoesporte.globo.com
Cacique, esposa e três filhos da etnia Satere-Mawé foram acompanhados por fotógrafo amazonense conhecer o estádio que receberá jogos da Copa do Mundo
Entre idas e vindas de milhares de visitantes, a Arena da Amazônia abriu as portas, neste domingo, para personagens bem regionais. Como o novo estádio sugere, em seu planejamento, uma temática inspirada nas raízes das terras amazônicas, nada mais justo que os indígenas ganhassem uma visita especial. Uma vez que a arquitetura externa da Arena da Amazônia é inspirada no "Paneiro" (espécie de cesta artesanal, produzida por indígenas). Não por coincidência, uma família pertencente à etnia Satere-Mawé, levou ao passeio no estádio um exemplar da cesta.
O responsável pelo encontro foi o fotógrafo profissional, Chico Batata. Ele, que acompanha as obras do estádio desde o início, também, vez ou outra, joga bola em um campo no Bairro da Paz. Lá, conheceu a família indígena.
- Acabei conhecendo eles por jogar bola lá no Bairro. Conversando com o cacique, ele me contou que queria muito ter a chance de conhecer a Arena, pois sabia que dificilmente teria nova oportunidade durante os jogos da Copa. Então, decidi levá-los para conhecer o nosso estádio - contou Batata.
Devidamente caracterizados, Moisés, a esposa Elenice e os três filhos (de 11, 9 e um) foram para a visita. Amante de futebol, cacique (chefe da tribo) e técnico de um time indígena, Moisés conversou com o GloboEsporte.com e falou sobre a experiência dentro do Estádio.
- Eu sempre passei pela frente, e tinha muita vontade de entrar (na Arena). É maravilhosa! Eu e minha família achamos muito bonito, tudo. De fora, não imaginava que fosse tão bonito. Queria mesmo poder ter a chance de ir em um dia de jogo, sentir como é. E também iríamos caracterizados, para representar nossa tribo - definiu Moisés.
O cacique foi além e se empolgou ao citar suas habilidades futebolísticas. "Imagina, jogar naquele gramado bonito?". Ele cita Neymar, e destaca paixão cultivada pela tribo por futebol.
- Lá na nossa comunidade, todos adoram futebol. Homens, mulheres, crianças, todos jogam. Nós temos até um time, o Hywi Wató (que significa Gavião Real). Lá, sou o técnico, zagueiro e se precisar também sou lateral. Gosto de fazer graça, dribles bonitos, que nem o Neymar - brincou o chefe da tribo.
http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2014/02/familia-indigena-visita-arena-do-am-e-leva-cesto-que-inspirou-arquitetura.html
Entre idas e vindas de milhares de visitantes, a Arena da Amazônia abriu as portas, neste domingo, para personagens bem regionais. Como o novo estádio sugere, em seu planejamento, uma temática inspirada nas raízes das terras amazônicas, nada mais justo que os indígenas ganhassem uma visita especial. Uma vez que a arquitetura externa da Arena da Amazônia é inspirada no "Paneiro" (espécie de cesta artesanal, produzida por indígenas). Não por coincidência, uma família pertencente à etnia Satere-Mawé, levou ao passeio no estádio um exemplar da cesta.
O responsável pelo encontro foi o fotógrafo profissional, Chico Batata. Ele, que acompanha as obras do estádio desde o início, também, vez ou outra, joga bola em um campo no Bairro da Paz. Lá, conheceu a família indígena.
- Acabei conhecendo eles por jogar bola lá no Bairro. Conversando com o cacique, ele me contou que queria muito ter a chance de conhecer a Arena, pois sabia que dificilmente teria nova oportunidade durante os jogos da Copa. Então, decidi levá-los para conhecer o nosso estádio - contou Batata.
Devidamente caracterizados, Moisés, a esposa Elenice e os três filhos (de 11, 9 e um) foram para a visita. Amante de futebol, cacique (chefe da tribo) e técnico de um time indígena, Moisés conversou com o GloboEsporte.com e falou sobre a experiência dentro do Estádio.
- Eu sempre passei pela frente, e tinha muita vontade de entrar (na Arena). É maravilhosa! Eu e minha família achamos muito bonito, tudo. De fora, não imaginava que fosse tão bonito. Queria mesmo poder ter a chance de ir em um dia de jogo, sentir como é. E também iríamos caracterizados, para representar nossa tribo - definiu Moisés.
O cacique foi além e se empolgou ao citar suas habilidades futebolísticas. "Imagina, jogar naquele gramado bonito?". Ele cita Neymar, e destaca paixão cultivada pela tribo por futebol.
- Lá na nossa comunidade, todos adoram futebol. Homens, mulheres, crianças, todos jogam. Nós temos até um time, o Hywi Wató (que significa Gavião Real). Lá, sou o técnico, zagueiro e se precisar também sou lateral. Gosto de fazer graça, dribles bonitos, que nem o Neymar - brincou o chefe da tribo.
http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2014/02/familia-indigena-visita-arena-do-am-e-leva-cesto-que-inspirou-arquitetura.html
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.