De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Polícia desarma índios e posseiros
20/11/2004
Autor: Nadja Vasques
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
As Polícias Federal e Militar deflagraram ontem uma operação de desarmamento na reserva indígena de Maraiwtesede, em Alto Boa Vista (1.000 km da Capital). Em cerca de 12 horas de trabalho, os policiais recolheram um fuzil com os índios e dez armas com os posseiros, que há anos vivem em conflito pela disputa da terra, que, oficialmente, pertence aos xavante.
O desarmamento foi determinado pelo juiz da 5ª Vara Federal, José Pires da Cunha, há mais de um mês, mas só agora a Polícia Federal criou condições para realizar a ação. Cerca de 40 homens da PF de Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Rondônia participaram da operação, comandada pelo delegado José Ariosto Vilela, que contou ainda com cerca de 40 homens da PM.
Segundo o superintendente da PF em exercício, delegado Marcos Antônio Farias, da determinação judicial foi cumprida ontem apenas a parte que tratava da verificação, busca e apreensão de armas na área indígena.
A segunda etapa, que é o suporte ao trabalho dos técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o cadastramento dos posseiros que são clientes da reforma agrária ficará para uma outra data.
O cadastro tem como objetivo acelerar a resolução do conflito pela terra existente no local.
Nos últimos meses, várias ocorrências violentas foram registradas na reserva, a exemplo dos dois índios xavante baleados há cerca de dois meses.
O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio de Avelar, que solicitou o apoio da PF, disse na ocasião que a intervenção policial na reserva foi necessária porque técnicos do Incra foram ameaçados por posseiros e impedidos de realizar levantamento fundiário em Maraiwtesede.
Por isso, MPF já solicitou à superintendência da PF em Mato Grosso a abertura de inquérito para investigar quem são os responsáveis por impedir o cumprimento de ordem pública.
O desarmamento foi determinado pelo juiz da 5ª Vara Federal, José Pires da Cunha, há mais de um mês, mas só agora a Polícia Federal criou condições para realizar a ação. Cerca de 40 homens da PF de Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Rondônia participaram da operação, comandada pelo delegado José Ariosto Vilela, que contou ainda com cerca de 40 homens da PM.
Segundo o superintendente da PF em exercício, delegado Marcos Antônio Farias, da determinação judicial foi cumprida ontem apenas a parte que tratava da verificação, busca e apreensão de armas na área indígena.
A segunda etapa, que é o suporte ao trabalho dos técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para o cadastramento dos posseiros que são clientes da reforma agrária ficará para uma outra data.
O cadastro tem como objetivo acelerar a resolução do conflito pela terra existente no local.
Nos últimos meses, várias ocorrências violentas foram registradas na reserva, a exemplo dos dois índios xavante baleados há cerca de dois meses.
O procurador da República em Mato Grosso, Mário Lúcio de Avelar, que solicitou o apoio da PF, disse na ocasião que a intervenção policial na reserva foi necessária porque técnicos do Incra foram ameaçados por posseiros e impedidos de realizar levantamento fundiário em Maraiwtesede.
Por isso, MPF já solicitou à superintendência da PF em Mato Grosso a abertura de inquérito para investigar quem são os responsáveis por impedir o cumprimento de ordem pública.
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