De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
Livro fotográfico retrata cultura do povo Tembé
09/05/2014
Fonte: Ministério da Cultura - MinC - www.cultura.gov.br
A cultura do povo Tembé é retratada no livro fotográfico Patrimônio Cultural Tembé-Tenetehara, recém-lançado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A publicação, resultado de pesquisa da antropóloga Ivânia dos Santos Neves e da fotógrafa Ana Shirley Penaforte, registra grafismos, rituais, sistemas construtivos, cosmologia e outras referências culturais dessa etnia indígena, que habita o estado do Pará.
No processo de produção, foi realizado inicialmente o levantamento das referências bibliográficas existentes sobre esses povos, um diagnóstico da situação em que se encontravam e o Inventário Nacional de Referências Culturais, que contou com a coordenação da antropóloga Eneida Corrêa de Assis.
Em um segundo momento, as autoras do livro ministraram 12 oficinas nas regiões do Guamá e do Gurupi, onde estão aldeias tembés, voltadas à reorganização dos dados da pesquisa. É, portanto, o resultado desses momentos que a publicação apresenta, iniciada pelo processo histórico da constituição da Terra indígena do Alto Rio Guamá, e nas páginas seguintes seguem-se o registro dos bens e práticas culturais e um capítulo especial às mulheres, pelos novos papéis que vêm assumindo na organização e participação política dessas aldeias.
Trata-se de um delicado trabalho, tecido a muitas mãos e com grande participação do povo Tembé, principalmente das lideranças e das mulheres, que tem por objetivo, além de documentar essas participações, transmiti-las para as novas gerações e difundir a cultura e tradições Tembé, contribuindo para fortalecer sua existência.
"A trajetória dos Tembés Tenetehara, que, a partir de meados do século XIX, foram submetidos a um processo de diáspora saindo do Maranhão em direção às bacias dos rios Gurupi, Guamá e Capim, no Pará, é um exemplo completo de como a questão cultural é central, inclusive para que os demais direitos, dentre eles o direito à terra, se concretizem", destaca a presidenta do Iphan, Jurema Machado. "A preservação da língua e dos traços essenciais da cultura, das tradições e da cosmologia do grupo, em um contexto histórico de tantas adversidades, deu aos Tembé a determinação e o sentido de unidade sem os quais o objetivo de reconhecimento de seu território teria se esvaído".
A primeira tiragem do livro foi toda entregue aos indígenas e a instituições indicadas por eles. Uma segunda tiragem está sendo programada. Em breve, a publicação também estará disponível para download no site do Iphan
Assessoria de Comunicação
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Ministério da Cultura
http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/id/1269577
No processo de produção, foi realizado inicialmente o levantamento das referências bibliográficas existentes sobre esses povos, um diagnóstico da situação em que se encontravam e o Inventário Nacional de Referências Culturais, que contou com a coordenação da antropóloga Eneida Corrêa de Assis.
Em um segundo momento, as autoras do livro ministraram 12 oficinas nas regiões do Guamá e do Gurupi, onde estão aldeias tembés, voltadas à reorganização dos dados da pesquisa. É, portanto, o resultado desses momentos que a publicação apresenta, iniciada pelo processo histórico da constituição da Terra indígena do Alto Rio Guamá, e nas páginas seguintes seguem-se o registro dos bens e práticas culturais e um capítulo especial às mulheres, pelos novos papéis que vêm assumindo na organização e participação política dessas aldeias.
Trata-se de um delicado trabalho, tecido a muitas mãos e com grande participação do povo Tembé, principalmente das lideranças e das mulheres, que tem por objetivo, além de documentar essas participações, transmiti-las para as novas gerações e difundir a cultura e tradições Tembé, contribuindo para fortalecer sua existência.
"A trajetória dos Tembés Tenetehara, que, a partir de meados do século XIX, foram submetidos a um processo de diáspora saindo do Maranhão em direção às bacias dos rios Gurupi, Guamá e Capim, no Pará, é um exemplo completo de como a questão cultural é central, inclusive para que os demais direitos, dentre eles o direito à terra, se concretizem", destaca a presidenta do Iphan, Jurema Machado. "A preservação da língua e dos traços essenciais da cultura, das tradições e da cosmologia do grupo, em um contexto histórico de tantas adversidades, deu aos Tembé a determinação e o sentido de unidade sem os quais o objetivo de reconhecimento de seu território teria se esvaído".
A primeira tiragem do livro foi toda entregue aos indígenas e a instituições indicadas por eles. Uma segunda tiragem está sendo programada. Em breve, a publicação também estará disponível para download no site do Iphan
Assessoria de Comunicação
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Ministério da Cultura
http://www.cultura.gov.br/noticias-destaques/-/asset_publisher/OiKX3xlR9iTn/content/id/1269577
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