De Povos Indígenas no Brasil
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Estiagem é sinônimo de invasão de garimpeiros atrás de diamantes
25/04/2005
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
As atenções da Polícia Federal estão voltadas para a Reserva Roosevelt, visando evitar a invasão de garimpeiros - que teimam em desafiar a morte - em busca de diamantes. Com a cessação das chuvas, há a iminência de invasores (garimpeiros) voltarem os olhos para as pedras preciosas da reserva que, inclusive, foi palco de um dos maiores massacres que entrou para a história de Rondônia, quando 29 garimpeiros que exploravam, ilegalmente, diamantes foram mortos por índios Cinta-Larga.
A preocupação tornou-se ainda maior após a prisão de 21 garimpeiros em pouco mais de um mês, dos quais seis na última semana. Para evitar que haja mais invasões, por parte de garimpeiros, a Polícia Federal, inclusive, mantém constante vigilância sobre a reserva. De acordo com o coordenador de Operações Especiais da Polícia Federal/Base de Pimenta Bueno, delegado Mauro Espasito, cinco bases foram montadas ao redor da reserva visando o monitoramento de entradas e saídas nas terras dos Cinta-Larga.
O problema ficou mais agravante com a denúncia - que estão sendo investigadas - de que índios estariam autorizando, ilegalmente, a entrada de garimpeiros para a extração de diamantes. A partir das últimas prisões efetuadas na reserva, a Polícia Federal tomou conhecimento de que pelo menos três índios estariam autorizando a invasão. Segundo depoimentos, alguns garimpeiros, presos nos últimos dias, estariam na reserva montando uma máquina de extração de diamantes para os próprios índios.
As últimas prisões e as denúncias de envolvimento de índios fazem acender o temor de um novo conflito na Reserva Roosevelt. Na busca pela pedra preciosa, 29 garimpeiros foram massacrados por índios Cinta-Larga, no ano passado.
Dos 29 mortos no massacre, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes. Três apresentavam marcas de tiros. Na época, os laudos afirmavam que houve requinte de crueldade e uma chacina, uma vez que todos os corpos tinham diversas perfurações.
A preocupação tornou-se ainda maior após a prisão de 21 garimpeiros em pouco mais de um mês, dos quais seis na última semana. Para evitar que haja mais invasões, por parte de garimpeiros, a Polícia Federal, inclusive, mantém constante vigilância sobre a reserva. De acordo com o coordenador de Operações Especiais da Polícia Federal/Base de Pimenta Bueno, delegado Mauro Espasito, cinco bases foram montadas ao redor da reserva visando o monitoramento de entradas e saídas nas terras dos Cinta-Larga.
O problema ficou mais agravante com a denúncia - que estão sendo investigadas - de que índios estariam autorizando, ilegalmente, a entrada de garimpeiros para a extração de diamantes. A partir das últimas prisões efetuadas na reserva, a Polícia Federal tomou conhecimento de que pelo menos três índios estariam autorizando a invasão. Segundo depoimentos, alguns garimpeiros, presos nos últimos dias, estariam na reserva montando uma máquina de extração de diamantes para os próprios índios.
As últimas prisões e as denúncias de envolvimento de índios fazem acender o temor de um novo conflito na Reserva Roosevelt. Na busca pela pedra preciosa, 29 garimpeiros foram massacrados por índios Cinta-Larga, no ano passado.
Dos 29 mortos no massacre, 26 foram encontrados com as mãos amarradas com cipós e tiveram como causa mortis pancadas de instrumentos como tacapes. Três apresentavam marcas de tiros. Na época, os laudos afirmavam que houve requinte de crueldade e uma chacina, uma vez que todos os corpos tinham diversas perfurações.
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