De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Operação Sucuri recomeça trabalhos amanhã na Reserva
09/05/2005
Autor: Maria Lucia Tolouei
Fonte: Dourados Agora-Dourados-MS
A Operação Sucuri deverá ser reativada na Reserva Indígena de Dourados a partir de amanhã. A Operação foi implantada em 19 de julho do ano passado, pela administração regional da Funai para combater os atos ilícitos nas aldeia, a maioria desencadeada pela entrada de bebida alcóolica.
Saldo parcial revela que a Operação apreendeu, em 2004, mais de duas centenas de litros de pinga; dezenas de latas de cerveja; sete armas de fogo; 71 armas brancas; 10 armas de brinquedo, seis armas utilizadas em artes marciais e quatro quilos de maconha.
POLÍCIA NAS ALDEIAS
As comunidades das aldeias Bororó e Jaguapiru continuam aguardando a instalação de uma Delegacia Especializada no Atendimento ao Índio (Deai) na Reserva Indígena de Dourados. O pedido foi protocolado no segundo semestre do ano passado pelo presidente do Comitê de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul, o advogado Wilson de Matos.
Ele explica que encaminhou o projeto mas até agora não recebeu qualquer resposta sobre a Delegacia que, além de um delegado indígena deveria também contar com agentes e escrivão, todos nativos.
O líder da Aldeia Bororó, o caiuá Ambrósio Ricardi, 48 anos, casado e pai de 11 filhos, diz que está disposto a apelar ao Ministério Público para solicitar a implantação de um posto policial permanente na Reserva. Ricardi, que nasceu e sempre viveu nesta Reserva, diz que a violência hoje é recorde. "As familias estão crescendo, fugindo do controle e os pais não conseguem mais educar os filhos, que hoje estão perdidos por causa da bebida alcóolica". Ele aponta que o alcoolismo acomete cada dia mais cedo os jovens indígenas e, em número crescente, meninas a partir dos 11 anos de idade.
Wilson de Matos lembra que a Reserva Indígena de Dourados já contou com Posto Policial que funcionou na década de 80. "Não deu certo. Faltou introsamento cultural entre os policiais e indígenas", diz.
Saldo parcial revela que a Operação apreendeu, em 2004, mais de duas centenas de litros de pinga; dezenas de latas de cerveja; sete armas de fogo; 71 armas brancas; 10 armas de brinquedo, seis armas utilizadas em artes marciais e quatro quilos de maconha.
POLÍCIA NAS ALDEIAS
As comunidades das aldeias Bororó e Jaguapiru continuam aguardando a instalação de uma Delegacia Especializada no Atendimento ao Índio (Deai) na Reserva Indígena de Dourados. O pedido foi protocolado no segundo semestre do ano passado pelo presidente do Comitê de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul, o advogado Wilson de Matos.
Ele explica que encaminhou o projeto mas até agora não recebeu qualquer resposta sobre a Delegacia que, além de um delegado indígena deveria também contar com agentes e escrivão, todos nativos.
O líder da Aldeia Bororó, o caiuá Ambrósio Ricardi, 48 anos, casado e pai de 11 filhos, diz que está disposto a apelar ao Ministério Público para solicitar a implantação de um posto policial permanente na Reserva. Ricardi, que nasceu e sempre viveu nesta Reserva, diz que a violência hoje é recorde. "As familias estão crescendo, fugindo do controle e os pais não conseguem mais educar os filhos, que hoje estão perdidos por causa da bebida alcóolica". Ele aponta que o alcoolismo acomete cada dia mais cedo os jovens indígenas e, em número crescente, meninas a partir dos 11 anos de idade.
Wilson de Matos lembra que a Reserva Indígena de Dourados já contou com Posto Policial que funcionou na década de 80. "Não deu certo. Faltou introsamento cultural entre os policiais e indígenas", diz.
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