De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Julgamento de índios será transferido por segurança
07/05/2005
Fonte: O Liberal-Belém-PA
A desembargadora Ivanira Feitosa Borges, do Tribunal de Justiça de Rondônia, decidiu transferir de Espigão do Oeste para Porto Velho o júri de Jacinto Cinta-Larga e Oita Matina Cinta-Larga, acusados de participar da chacina de 29 garimpeiros de diamantes, mortos na reserva Roosevelt, em 7 de abril de 2004. O motivo da mudança foi "o grau de animosidade e indisposição entre a etnia, garimpeiros e moradores."
A Polícia Federal em Espigão, a 550 quilômetros de Porto Velho, indiciou o funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) Walter Fontoura Blós e 23 índios pelo massacre, entre eles Jacinto e Oita Matina, por homicídio, tortura, emboscada e ocultação de crime. O caso está sob segredo de Justiça. A data do julgamento ainda não foi definida.
O crime é imputável, porque os índios são aculturados, muitos têm Carteira de Habilitação e são casados com brancas. Um dos caciques indiciados é funcionário da Funai e tem uma revendedora de veículos em Cacoal, a 500 quilômetros de Porto Velho.
Somente alguns meses após o massacre os índios cintas-larga deixaram as aldeias e voltaram a Espigão do Oeste. Alegavam que não iriam permitir a entrada de garimpeiros na reserva Roosevelt até obterem autorização do governo federal para a exploração da jazida. Apesar disso, há duas semanas agentes da PF retiraram da terra indígena cerca de 100 garimpeiros que haviam sido contratados pelos caciques.
O diretor da Polícia Federal para Operações Especiais de Fronteira, delegado Mauro Spósito, permanece até o início da próxima semana no interior da reserva Roosevelt para verificar se o garimpo de diamantes parou mesmo. Ele proibiu a entrada de brancos no local, para evitar um novo confronto.
A Polícia Federal em Espigão, a 550 quilômetros de Porto Velho, indiciou o funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) Walter Fontoura Blós e 23 índios pelo massacre, entre eles Jacinto e Oita Matina, por homicídio, tortura, emboscada e ocultação de crime. O caso está sob segredo de Justiça. A data do julgamento ainda não foi definida.
O crime é imputável, porque os índios são aculturados, muitos têm Carteira de Habilitação e são casados com brancas. Um dos caciques indiciados é funcionário da Funai e tem uma revendedora de veículos em Cacoal, a 500 quilômetros de Porto Velho.
Somente alguns meses após o massacre os índios cintas-larga deixaram as aldeias e voltaram a Espigão do Oeste. Alegavam que não iriam permitir a entrada de garimpeiros na reserva Roosevelt até obterem autorização do governo federal para a exploração da jazida. Apesar disso, há duas semanas agentes da PF retiraram da terra indígena cerca de 100 garimpeiros que haviam sido contratados pelos caciques.
O diretor da Polícia Federal para Operações Especiais de Fronteira, delegado Mauro Spósito, permanece até o início da próxima semana no interior da reserva Roosevelt para verificar se o garimpo de diamantes parou mesmo. Ele proibiu a entrada de brancos no local, para evitar um novo confronto.
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