De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Ações mudam a rotina na Guarita
10/06/2005
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Jovem cacique implanta projetos para melhorar as condições de vida e resgatar a cultura indígena
Artesanato é uma das fontes de renda da comunidade
Começa a surgir um novo ânimo entre os 6,1 índios caingangues e 70 índios guaranis da reserva da Guarita, numa área de 23 mil hectares nos municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco. O novo quadro, em relação à valorização dos indígenas, com resgate da sua cultura e ações que garantam sua sobrevivência, começou a ser desenhado a partir da eleição, há seis meses, do jovem cacique Valdonês Joaquim, de 24 anos. 'Estamos mostrando e colocando em prática uma filosofia que leve os índios a se envolver mais em atividades, mostrando que é possível melhorar de vida, ser mais feliz', observa.
O trabalho é direcionado no sentido de melhorar as condições de atendimento nos nove pequenos postos de saúde e ampliar a estrutura nas 11 escolas, além de dotar a comunidade com a estrutura necessária para ampliar a produção agrícola nas aldeias. Os índios contam com dois tratores para as atividades agrícolas. Segundo Joaquim, 'além de aumentar a produção de milho, feijão, mandioca e batata, queremos inovar com a criação de peixes e a fabricação de artesanato'. Confeccionando balaios, arranjos, arco-e-flecha e chapéus, o artesanato é uma fonte geradora de renda, e as mercadorias têm mercado garantido.
Resgatar a cultura caingangue também é meta da administração de Joaquim. Nos educandários estaduais que funcionam na área indígena, a língua caingangue integra o currículo escolar. Entre os professores que lecionam nessas escolas, 97 são indígenas a maioria tem formação universitária. Além do idioma, ações estão resgatando a cultura caingangue, praticamente perdida pelo convívio com os brancos, como a dança, a caça e a culinária, por exemplo. 'Nossa meta é cultuar os costumes da etnia não só no Dia do Índio, mas todo o ano, no dia-a-dia, como forma de fortalecer a identidade', explica o cacique.
Artesanato é uma das fontes de renda da comunidade
Começa a surgir um novo ânimo entre os 6,1 índios caingangues e 70 índios guaranis da reserva da Guarita, numa área de 23 mil hectares nos municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco. O novo quadro, em relação à valorização dos indígenas, com resgate da sua cultura e ações que garantam sua sobrevivência, começou a ser desenhado a partir da eleição, há seis meses, do jovem cacique Valdonês Joaquim, de 24 anos. 'Estamos mostrando e colocando em prática uma filosofia que leve os índios a se envolver mais em atividades, mostrando que é possível melhorar de vida, ser mais feliz', observa.
O trabalho é direcionado no sentido de melhorar as condições de atendimento nos nove pequenos postos de saúde e ampliar a estrutura nas 11 escolas, além de dotar a comunidade com a estrutura necessária para ampliar a produção agrícola nas aldeias. Os índios contam com dois tratores para as atividades agrícolas. Segundo Joaquim, 'além de aumentar a produção de milho, feijão, mandioca e batata, queremos inovar com a criação de peixes e a fabricação de artesanato'. Confeccionando balaios, arranjos, arco-e-flecha e chapéus, o artesanato é uma fonte geradora de renda, e as mercadorias têm mercado garantido.
Resgatar a cultura caingangue também é meta da administração de Joaquim. Nos educandários estaduais que funcionam na área indígena, a língua caingangue integra o currículo escolar. Entre os professores que lecionam nessas escolas, 97 são indígenas a maioria tem formação universitária. Além do idioma, ações estão resgatando a cultura caingangue, praticamente perdida pelo convívio com os brancos, como a dança, a caça e a culinária, por exemplo. 'Nossa meta é cultuar os costumes da etnia não só no Dia do Índio, mas todo o ano, no dia-a-dia, como forma de fortalecer a identidade', explica o cacique.
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