De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Justiça ordena despejo de guaranis kaiowás em Caarapó
03/08/2015
Autor: Gabriel Mayome
Fonte: Correio do Estado (Campo Grande - MS) - www.correiodoestado.com.br
A Justiça Federal de Dourados (MS) expediu reintegração de posse na propriedade Itaguá, em Caarapó (MS) - distante 273 km da Capital -, onde vivem cerca de 50 famílias Guarani e Kaiowá, que reivindicam território, na divisa com a Terra Indígena Pindoroky, já delimitada e também sob ordem de reintegração.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) entrou com recurso contra o despejo no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, e aguarda decisão. Na quinta-feira (30), um oficial de justiça esteve na Retomada das Mães para constatar quantos são os Guarani e Kaiowá que estão na área a ser reintegrada ao suposto proprietário.
Conforme informações da equipe do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que atua na região, os indígenas são enfáticos: não sairão do tekoha, encravado entre plantações de cana. Com a paralisação do procedimento demarcatório de Pindoroky, os Guarani e Kaiowá não ocupam a totalidade do território. A superpopulação então provoca um quadro societário de confinamento e como não há espaço suficiente para o plantio, passam fome.
Há cerca de um ano, no início de agosto de 2014, fizeram a retomada e ergueram um acampamento de lona. Resistiram a tudo: ameaças, pistoleiros, fome. Prometem agora resistir à reintegração.
http://www.correiodoestado.com.br/cidades/dourados/justica-ordena-reintegracao-de-posse-indigenas-prometem-resistir/254095/
A Fundação Nacional do Índio (Funai) entrou com recurso contra o despejo no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, e aguarda decisão. Na quinta-feira (30), um oficial de justiça esteve na Retomada das Mães para constatar quantos são os Guarani e Kaiowá que estão na área a ser reintegrada ao suposto proprietário.
Conforme informações da equipe do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que atua na região, os indígenas são enfáticos: não sairão do tekoha, encravado entre plantações de cana. Com a paralisação do procedimento demarcatório de Pindoroky, os Guarani e Kaiowá não ocupam a totalidade do território. A superpopulação então provoca um quadro societário de confinamento e como não há espaço suficiente para o plantio, passam fome.
Há cerca de um ano, no início de agosto de 2014, fizeram a retomada e ergueram um acampamento de lona. Resistiram a tudo: ameaças, pistoleiros, fome. Prometem agora resistir à reintegração.
http://www.correiodoestado.com.br/cidades/dourados/justica-ordena-reintegracao-de-posse-indigenas-prometem-resistir/254095/
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