De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios se reforçam em propriedade
04/07/2005
Autor: João Naves de Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Índios e fazendeiros continuam em estado de alerta no Mato Grosso do Sul, aguardando o desfecho de dois conflitos. A primeira e a mais grave é em Sete Quedas, a 515 quilômetros de Campo Grande, no sul do Estado, divisa com o Paraguai. Na terça-feira, mais de 200 índios guarani-kaiowás invadiram a Fazenda Sombrerito, enfrentando tiroteio promovido por seguranças da propriedade. O kaiowá Dorival Benites morreu com um tiro na cabeça e outros três índios ficaram feridos. Mesmo com um morto e feridos, eles conseguiram invadir o imóvel e estão preparando o revide da agressão.
Pintados para a guerra, os kaiowás estão recebendo reforços de índios que estão chegando à Fazenda Sombrerito até do Paraguai. Eles acreditam que o imóvel é terra de seus antepassados e deve ser entregue imediatamente aos kaiowás. Segundo informações da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Amambaí, desde a invasão estão chegando índios ao local e a promessa entre eles é de que resistirão a qualquer tentativa de desocupação.
A situação é tensa em Sete Quedas e região, segundo garantem os participantes da Operação Presença, composta por 50 agentes de Polícia Federal, além de integrantes das polícias militar, rodoviária e federal. A ordem é desarmar quem atravessa as várias barreiras montadas nas proximidades da Aldeia Porto Lindo, em Japorã. A aldeia é vizinha à Fazenda Sombrerito, onde foram abertas trincheiras.
Na sexta-feira, os fazendeiros expulsaram a bala um grupo de 300 kaiowás que tentaram invadir a Fazenda Cristal, em Dourados, o que provocou um dia de protesto com o fechamento, pelos indígenas, da rodovia MS-156 que liga Dourados a Itaporã. Em Dourados, os kaiowás deram trégua até o dia 16 aos proprietários da Fazenda Cristal e outras 13 propriedades rurais vizinhas, que perfazem um total de 17 mil hectares reivindicados pelos indígenas.
Pintados para a guerra, os kaiowás estão recebendo reforços de índios que estão chegando à Fazenda Sombrerito até do Paraguai. Eles acreditam que o imóvel é terra de seus antepassados e deve ser entregue imediatamente aos kaiowás. Segundo informações da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Amambaí, desde a invasão estão chegando índios ao local e a promessa entre eles é de que resistirão a qualquer tentativa de desocupação.
A situação é tensa em Sete Quedas e região, segundo garantem os participantes da Operação Presença, composta por 50 agentes de Polícia Federal, além de integrantes das polícias militar, rodoviária e federal. A ordem é desarmar quem atravessa as várias barreiras montadas nas proximidades da Aldeia Porto Lindo, em Japorã. A aldeia é vizinha à Fazenda Sombrerito, onde foram abertas trincheiras.
Na sexta-feira, os fazendeiros expulsaram a bala um grupo de 300 kaiowás que tentaram invadir a Fazenda Cristal, em Dourados, o que provocou um dia de protesto com o fechamento, pelos indígenas, da rodovia MS-156 que liga Dourados a Itaporã. Em Dourados, os kaiowás deram trégua até o dia 16 aos proprietários da Fazenda Cristal e outras 13 propriedades rurais vizinhas, que perfazem um total de 17 mil hectares reivindicados pelos indígenas.
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