De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Programa ambiental Xerente apresenta bons resultados
27/07/2005
Fonte: Funai -Brasília-DF
O Programa Ambiental de Compensação ao Povo Indígena Xerente (Procambix), implantado em função da construção da Hidrelétrica do Lajeado (Luis Eduardo Magalhães), no Rio Tocantins, continua dando bons resultados. Durante este ano, a comunidade Xerente, reunida em 36 aldeias, plantou 392 hectares de arroz e já colheu 10.510 sacas, de 50 kg cada.
Até a construção da hidrelétrica, os Xerente - por tradição, exímios caçadores - tinham na agricultura sua fonte básica de subsistência, seguida da coleta de frutas nativas. Embora ainda mantenham suas roças tradicionais (roças de toco), os Xerente são hoje grandes produtores de grãos (arroz, milho e feijão), sem, no entanto esquecer os cultivares tradicionais, também hoje plantados em grande escala.
A comunidade Xerente espera colher, ainda este ano, cerca de 1.000 sacas de milho, 100 sacas de feijão, 720 toneladas de mandioca e 40 toneladas de banana. Além disso, os índios plantam, para consumo da comunidade local, melancia, abóbora e maxixe, entre outras culturas nativas que, embora cultivadas em grande escala, têm colheita imprevisível, porque são consumidas de acordo com o seu amadurecimento.
O Procambix é resultado de uma parceria entre Fundação Nacional do Índio (Funai), Ibama, Ministério Público Federal, Sebrae, a construtora Investco e a Naturatins, órgão ambiental do governo do Tocantins. O programa é gerenciado pelo índio Ribamar Xerente.
Os Xerente, cerca de 2.670 indivíduos, pertencem ao tronco lingüístico Macro-Jê e habitam as terras indígenas Funil e Xerente, no município de Tocantínia (TO).
Até a construção da hidrelétrica, os Xerente - por tradição, exímios caçadores - tinham na agricultura sua fonte básica de subsistência, seguida da coleta de frutas nativas. Embora ainda mantenham suas roças tradicionais (roças de toco), os Xerente são hoje grandes produtores de grãos (arroz, milho e feijão), sem, no entanto esquecer os cultivares tradicionais, também hoje plantados em grande escala.
A comunidade Xerente espera colher, ainda este ano, cerca de 1.000 sacas de milho, 100 sacas de feijão, 720 toneladas de mandioca e 40 toneladas de banana. Além disso, os índios plantam, para consumo da comunidade local, melancia, abóbora e maxixe, entre outras culturas nativas que, embora cultivadas em grande escala, têm colheita imprevisível, porque são consumidas de acordo com o seu amadurecimento.
O Procambix é resultado de uma parceria entre Fundação Nacional do Índio (Funai), Ibama, Ministério Público Federal, Sebrae, a construtora Investco e a Naturatins, órgão ambiental do governo do Tocantins. O programa é gerenciado pelo índio Ribamar Xerente.
Os Xerente, cerca de 2.670 indivíduos, pertencem ao tronco lingüístico Macro-Jê e habitam as terras indígenas Funil e Xerente, no município de Tocantínia (TO).
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.