De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Coordenador vê 'ponto perigoso'
13/08/2005
Autor: RODRIGO VARGAS
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
"Nunca houve em nosso país um ato que desconstituísse uma área indígena homologada. Então o que está em questão, para nós, é a acomodação daqueles que são clientes da reforma agrária", resume Edson Beiriz, coordenador das ações da Funai em áreas xavantes.
Ele afirma que a questão do mérito sobre o direito dos xavantes à terra já
foi superada. "Houve um processo legal de demarcação, em que foi dado o
direito ao contraditório. A Funai tem provado isso à Justiça de forma
muita clara".
Sobre a impaciência dos índios com a situação, Beiriz avalia que a
situação chegou a um ponto perigoso. "Por enquanto, a gente tem encontrado argumentos para que eles continuem a acreditar nas instituições. Mas não sei por quanto tempo".
O procurador da Funai em Mato Grosso, César Augusto do Nascimento,
acredita que a situação seja definida ainda este ano. Segundo ele, a nova
perícia antropológica já está definida e, tão logo seja concluída, o
processo estará "maduro".
"Praticamente não há mais o que colher", diz o procurador, que diz
compreender tanto a insatisfação dos índios quanto a demora na resposta do judiciário. "A morosidade da justiça não existe em função do descaso, mas da complexidade da situação. O que a gente espera é que haja tolerância de ambas as partes".
Ele afirma que a questão do mérito sobre o direito dos xavantes à terra já
foi superada. "Houve um processo legal de demarcação, em que foi dado o
direito ao contraditório. A Funai tem provado isso à Justiça de forma
muita clara".
Sobre a impaciência dos índios com a situação, Beiriz avalia que a
situação chegou a um ponto perigoso. "Por enquanto, a gente tem encontrado argumentos para que eles continuem a acreditar nas instituições. Mas não sei por quanto tempo".
O procurador da Funai em Mato Grosso, César Augusto do Nascimento,
acredita que a situação seja definida ainda este ano. Segundo ele, a nova
perícia antropológica já está definida e, tão logo seja concluída, o
processo estará "maduro".
"Praticamente não há mais o que colher", diz o procurador, que diz
compreender tanto a insatisfação dos índios quanto a demora na resposta do judiciário. "A morosidade da justiça não existe em função do descaso, mas da complexidade da situação. O que a gente espera é que haja tolerância de ambas as partes".
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