De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios afugentados acampam na beira da rodovia
30/08/2005
Fonte: Dourados Agora-Dourados-MS
Indígenas da etnia caiuás da Aldeia Lagoa Rica, cerca de 210
famílias que ocuparam na madrugada de ontem cerca de oito mil
hectares em fazendas daquela região, estão acampanhados nas áreas
ocupadas desde ontem no município de Douradina, em uma faixa próxima
à rodovia. Na madrugada desta segunda-feira, eles entraram na
Fazenda Irmãos Spessato (400 hectares), fazenda Valdir Piasante (220
hectares) e outras propriedades.
Os índios montaram barracos, começaram a roçar a terra para o
plantio e ontem, antes do enfrentamento entre eles e os
proprietários das áreas invadidas na região da Aldeia Lagoa Rica, os
nativos dançaram com as caras pintadas, em comemoração à tomada da
terra.
Na noite de ontem, produtores entraram com tratores nas áreas e
conseguiram afugentar os índios. Segundo alguns líderes, "destruíram
as barracas, amassaram panelas, bicicletas".
Segundo o capitão Faride, a área pertence a vários produtores. "Foi
demarcada pela Funai na década de 70, até agora ninguém fez nada. A
terra é nossa e vamos ficar", afirma.
famílias que ocuparam na madrugada de ontem cerca de oito mil
hectares em fazendas daquela região, estão acampanhados nas áreas
ocupadas desde ontem no município de Douradina, em uma faixa próxima
à rodovia. Na madrugada desta segunda-feira, eles entraram na
Fazenda Irmãos Spessato (400 hectares), fazenda Valdir Piasante (220
hectares) e outras propriedades.
Os índios montaram barracos, começaram a roçar a terra para o
plantio e ontem, antes do enfrentamento entre eles e os
proprietários das áreas invadidas na região da Aldeia Lagoa Rica, os
nativos dançaram com as caras pintadas, em comemoração à tomada da
terra.
Na noite de ontem, produtores entraram com tratores nas áreas e
conseguiram afugentar os índios. Segundo alguns líderes, "destruíram
as barracas, amassaram panelas, bicicletas".
Segundo o capitão Faride, a área pertence a vários produtores. "Foi
demarcada pela Funai na década de 70, até agora ninguém fez nada. A
terra é nossa e vamos ficar", afirma.
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