De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Conduzidos pela PF negam crime ambiental em reserva indígena
24/10/2016
Autor: Valdivan Veloso
Fonte: G1- http://g1.globo.com
A Polícia Federal conduziu coercitivamente 11 pessoas na manhã desta segunda-feira (24) na operação Para o Crime Não há Tutela, de combate à extração, transporte e venda ilegais de madeira. A investigação apontou que os crimes eram cometidos nas terras Indígenas Xacriabá e no Parque Cavernas do Peruaçu, no Norte de Minas.
A investigação iniciou em 2013 após uma denúncia da comunidade Xacriabá, mas, de acordo com a PF, a participação dos indígenas no crime dificultou o recolhimento de provas. Entre os conduzidos está o cacique Antônio Possidônio de Souza. Durante o depoimento à PF, ele negou o crime, mas segundo o delegado, Pedro Dias, o cacique já foi identificado em mais de uma ação do Ibama e também da Polícia Federal.
"Ele nega, assim como os demais, que dizem que o crime não ocorreu. Mas estivemos com ele por mais de uma vez, o Ibama esteve com ele mais de uma vez e isso não é uma novidade, infelizmente", afirma o delegado.
As árvores extraídas ilegalmente são aroeira, pau d'arco e ipê amarelo. Os cortes eram feitos na parte alta da área indígena, de forma seletiva com motosserras, o que dificulta calcular o dano ambiental para a região.
"O acesso a estes locais não se faz por meio de veículo. Lá eles fazem o corte das árvores, e, para descer do morro, utilizam animais, que descem arrastando esta madeira até um local aberto onde se possa estacionar um caminhão", explica Pedro Dias.
O delegado afirmou ainda que as investigações irão continuar e os envolvidos podem responder por crimes ambientais e formação de quadrilha.
O G1 tentou falar com representantes da tribo xacriabá, mas as ligações não foram atendidas.
http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2016/10/conduzidos-pela-pf-negam-crime-ambiental-em-reserva-indigena.html
A investigação iniciou em 2013 após uma denúncia da comunidade Xacriabá, mas, de acordo com a PF, a participação dos indígenas no crime dificultou o recolhimento de provas. Entre os conduzidos está o cacique Antônio Possidônio de Souza. Durante o depoimento à PF, ele negou o crime, mas segundo o delegado, Pedro Dias, o cacique já foi identificado em mais de uma ação do Ibama e também da Polícia Federal.
"Ele nega, assim como os demais, que dizem que o crime não ocorreu. Mas estivemos com ele por mais de uma vez, o Ibama esteve com ele mais de uma vez e isso não é uma novidade, infelizmente", afirma o delegado.
As árvores extraídas ilegalmente são aroeira, pau d'arco e ipê amarelo. Os cortes eram feitos na parte alta da área indígena, de forma seletiva com motosserras, o que dificulta calcular o dano ambiental para a região.
"O acesso a estes locais não se faz por meio de veículo. Lá eles fazem o corte das árvores, e, para descer do morro, utilizam animais, que descem arrastando esta madeira até um local aberto onde se possa estacionar um caminhão", explica Pedro Dias.
O delegado afirmou ainda que as investigações irão continuar e os envolvidos podem responder por crimes ambientais e formação de quadrilha.
O G1 tentou falar com representantes da tribo xacriabá, mas as ligações não foram atendidas.
http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2016/10/conduzidos-pela-pf-negam-crime-ambiental-em-reserva-indigena.html
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