De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Eletrobrás quer retomar projeto de megahidrelétrica no Tapajós
02/12/2016
Fonte: OESP, Economia, p. B10
Eletrobrás quer retomar projeto de megahidrelétrica no Tapajós
Plano voltou a ser considerado pela Eletrobrás como uma alternativa para aumentar sua geração de energia
Fernanda Nunes, Vinícius Neder,
RIO - Banido do mapa do setor elétrico pelo Ibama, o projeto de construção de um conjunto de hidrelétricas no Rio Tapajós, no Pará, voltou a ser considerado pela Eletrobrás como uma alternativa para aumentar sua geração de energia. A usina faz parte de uma lista de hidrelétricas que devem ser construídas pela estatal e acrescentar 21 mil megawatts (MW) à capacidade de oferta de eletricidade pela empresa a partir de 2022.
Em agosto deste ano, o Ibama arquivou o licenciamento ambiental de Tapajós, porque considerou falho o estudo de impacto socioambiental apresentado pela Eletrobrás. O instituto considerou que a construção de uma hidrelétrica do porte de Tapajós, com capacidade de gerar 8 mil MW, seria prejudicial, principalmente, à comunidade indígena Munduruku, que teria suas terras alagadas.
Desde então, a usina deixou de ser considerada uma alternativa e o mercado se acostumou à ideia de que projetos de megahidrelétricas ficariam no passado. Ontem, em seminário da Fundação Getulio Vargas (FGV), porém, o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, citou Tapajós como um dos projetos que pretende tirar do papel.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, também defendeu a construção da usina. Já o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, disse que é preciso voltar a estudar o projeto, mas que, em um primeiro momento, prefere apostar em usinas de menor porte, de 400 MW a 700 MW.
"Vamos trabalhar para defender Tapajós, para esclarecer à sociedade que, a despeito das críticas dos ambientalistas, ela é boa para o Brasil, para a sociedade, para a economia, mas, sobretudo, para as regiões onde vai ser instalada. Não é razoável dispensar esse potencial", disse Barata.
OESP, 02/12/2016, Economia, p. B10
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,eletrobras-quer-retomar-projeto-de-megahidreletrica-no-tapajos,10000092046
Plano voltou a ser considerado pela Eletrobrás como uma alternativa para aumentar sua geração de energia
Fernanda Nunes, Vinícius Neder,
RIO - Banido do mapa do setor elétrico pelo Ibama, o projeto de construção de um conjunto de hidrelétricas no Rio Tapajós, no Pará, voltou a ser considerado pela Eletrobrás como uma alternativa para aumentar sua geração de energia. A usina faz parte de uma lista de hidrelétricas que devem ser construídas pela estatal e acrescentar 21 mil megawatts (MW) à capacidade de oferta de eletricidade pela empresa a partir de 2022.
Em agosto deste ano, o Ibama arquivou o licenciamento ambiental de Tapajós, porque considerou falho o estudo de impacto socioambiental apresentado pela Eletrobrás. O instituto considerou que a construção de uma hidrelétrica do porte de Tapajós, com capacidade de gerar 8 mil MW, seria prejudicial, principalmente, à comunidade indígena Munduruku, que teria suas terras alagadas.
Desde então, a usina deixou de ser considerada uma alternativa e o mercado se acostumou à ideia de que projetos de megahidrelétricas ficariam no passado. Ontem, em seminário da Fundação Getulio Vargas (FGV), porém, o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, citou Tapajós como um dos projetos que pretende tirar do papel.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, também defendeu a construção da usina. Já o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, disse que é preciso voltar a estudar o projeto, mas que, em um primeiro momento, prefere apostar em usinas de menor porte, de 400 MW a 700 MW.
"Vamos trabalhar para defender Tapajós, para esclarecer à sociedade que, a despeito das críticas dos ambientalistas, ela é boa para o Brasil, para a sociedade, para a economia, mas, sobretudo, para as regiões onde vai ser instalada. Não é razoável dispensar esse potencial", disse Barata.
OESP, 02/12/2016, Economia, p. B10
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,eletrobras-quer-retomar-projeto-de-megahidreletrica-no-tapajos,10000092046
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.