De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Cerca de 300 famílias indígenas invadem fazenda em Miranda
28/11/2005
Fonte: Midiamax-Cuiabá-MT
Pelo menos 300 famílias indígenas das aldeias Lagoinha, Capão Babaçu e Cachoeirinha invadiram na madrugada de hoje a fazenda Santa Vitória em Miranda, município
194 a quilômetros de Campo Grande. Os índios terena reivindicam informações e celeridade no processo de reconhecimento da área como indígena.
O cacique da aldeia Lagoinha, Ramão Vieira, informou que até amanhã a expectativa reunir 500 famílias na área ocupada. De acordo com ele, após a realização
de estudo antropológico pela Funai (Fundação Nacional do Índio) as famílias não tiveram mais informações sobre o processo de reconhecimento. "Ficamos desinformados.
A Funai não passou nenhuma informação e por isso a comunidade decidiu em fazer essa ocupação", explicou o cacique.
Vieira informou que hoje duas mil famílias indígenas dividem 2.680 hectares. Segundo ele, o estudo antropológico feito na área abrangeu 36.282 hectares.
O cacique da aldeia Lagoinha contou ainda que hoje foram ocupados 600 hectares da fazenda Santa Vitória. "Vamos ficar por tempo indeterminado", ressaltou ele,
afirmando que a partir desta semana as famílias devem começar a plantar arroz e milho. Eles estão a 50 metros da sede da fazenda e já iniciaram a montagem de barracos.
O dono da fazenda, João Proença, enviou recado aos indígenas que irá até o local amanhã para conversar com eles. "Ele também espera uma posição da Funai",
disse Vieira. O cacique declarou que a ocupação é pacífica e não houve conflito com os funcionários da propriedade.
194 a quilômetros de Campo Grande. Os índios terena reivindicam informações e celeridade no processo de reconhecimento da área como indígena.
O cacique da aldeia Lagoinha, Ramão Vieira, informou que até amanhã a expectativa reunir 500 famílias na área ocupada. De acordo com ele, após a realização
de estudo antropológico pela Funai (Fundação Nacional do Índio) as famílias não tiveram mais informações sobre o processo de reconhecimento. "Ficamos desinformados.
A Funai não passou nenhuma informação e por isso a comunidade decidiu em fazer essa ocupação", explicou o cacique.
Vieira informou que hoje duas mil famílias indígenas dividem 2.680 hectares. Segundo ele, o estudo antropológico feito na área abrangeu 36.282 hectares.
O cacique da aldeia Lagoinha contou ainda que hoje foram ocupados 600 hectares da fazenda Santa Vitória. "Vamos ficar por tempo indeterminado", ressaltou ele,
afirmando que a partir desta semana as famílias devem começar a plantar arroz e milho. Eles estão a 50 metros da sede da fazenda e já iniciaram a montagem de barracos.
O dono da fazenda, João Proença, enviou recado aos indígenas que irá até o local amanhã para conversar com eles. "Ele também espera uma posição da Funai",
disse Vieira. O cacique declarou que a ocupação é pacífica e não houve conflito com os funcionários da propriedade.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.